A votação termina hoje! Corre que ainda dá tempo de votar.

Eu já votei lá no MRM, porém vou postar aqui também pra ver se incentiva a galera a votar aqui na Condado também.


Vamos ao feedback dos jogos (em ordem alfabética):

A Invocação

• A história não é algo que chegue a te prender por muito tempo, mas eu gostei do enredo.
• Achei muito bacana o jogo de perspectiva que ele usou em espelhar os mapas quando estão em dimensões diferentes. Foi uma boa sacada.
• Percebi que a colisão é falha, não sei se foi por conta do movimento diagonal, só que tem partes que o herói sempre fica entalado em algum objeto sem ao menos encostar nele.
• A batalha também não é muito precisa, uma hora você consegue atacar, outra não e o inimigo sempre te acerta. Os danos não são bem equilibrados, você é muito fraco e o inimigo é muito forte então se eu fosse ter que matar todos seria morte na certa. Por isso eu achei mais fácil evitar as batalhas e sair driblando todo mundo, seguindo a história.
• Reforçando o elemento anterior, já que ele não teria algum item que se recupere, seria legal se tivesse alguns power-ups que deixe você invulnerável por um certo tempo, ou de congelar os inimigos (que seria mais prático com o tempo estipulado pelo evento) ou até mesmo de deixar as magias mais fortes temporariamente. Caso o power-up não teria sido uma boa ideia, que poderia deixar pelo menos o herói regenerando seu HP gradativamente para não fazer com que o jogador desanime de enfrentar todos os monstros.
• Sempre que eu alternava as teclas rapidamente o script dava um erro crítico e fechava o jogo. Era uma coisa muito aleatória.

São compreensíveis alguns problemas porque o tempo era curtíssimo e às vezes deixamos alguma coisa pra trás. Creio que os elementos que apontei poderiam ser ajustados facilmente se não tivesse tanto compromisso com o tempo, no mais eu gostei de jogá-lo e espero que você faça uma edição definitiva do game. Talvez estendendo o enredo seria interessante, com as colisões e as batalhas operando tudo bonitinho.

A Lenda de Yara

• Acho que foi o único participante, praticamente, que usou o tema de uma forma, digamos, diferente. Enquanto todo mundo pensou em dimensões paralelas, múltiplas personalidades, ele simplesmente fez uma inversão de papéis, onde é a princesa que salva o herói. Achei isso genial!
• Tive problemas para descobrir qual era o botão de menu. Daí então que eu descobri que é o Page Up, e na outra build ele já deixou um txt explicando melhor.
• Tem um bug engraçado nesse menu onde você não consegue sair sem antes minimizar e restaurar o jogo.
• Na parte da mina, eu acabei travando no teto ao descer uma escada, a heróina/princesa (#mindfuck) ficou agarrada lá e não consegui prosseguir com o jogo.
• Falta de Soundtrack. Creio eu que o autor acabou não tendo tempo de colocar fundo musical em seu jogo.

O jogo tem um enredo bacana, a intenção foi ótima, só que eu notei que o jogo ficou um pouco vazio. Mas parabéns mesmo assim por ter conseguido concluí-lo em 3 dias.

Destroy the Othersiders

• A habilidade do autor em pixel art é descomunal.
• O começo do jogo até que fica desafiador, porém depois da Onda 6 ou 7 por aí, consegui burlar o jogo enchendo a tela com unidades estrategicamente posicionadas, deixando o notebook parado por horas e horas e o jogo continuava rolando, causando um loop infinito. Acho que pra solucionar isso, cada unidade poderia ter uma barra de duração onde um certo tempo essa unidade morria como se tivesse morrido de cansaço. Talvez isso o deixaria mais desafiador e ia prender mais a atenção do jogador.

Não tive muitas observações por ser um jogo bem simples mas não deixa de ser hilário.

Dimensional House

• A história parecia ser interessante, só que na hora de jogar não tinha nada dentro da proposta do jogo.
• Não gostei do botão de trocar de dimensão ser o mesmo de ação. Ficou meio zuado quando eu queria ir para outro lugar e tinha que apertar o botão de confirmação. Ficaria melhor se usasse outra tecla e deixava o Z exclusivamente para interação do herói.
• Tem mapas que o herói corre e outros não.

Esse foi um dos jogos que eu menos gostei. Não prendeu muito a minha atenção. Faltou originalidade. Sinto muito por ser um pouco mais rígido na sua avaliação, leve isso como uma crítica construtiva.

Do Outro Lado...

• Jogo muito curto, porém objetivo.
• História boa. O autor parece que se preocupou com a elaboração do enredo.
• No começo as batalhas são desanimadoras porque os monstros são muito overpower. Tinha vez que eu preferi reiniciar o jogo do que enfrentar o monstro pois eu sabia que eu ia morrer. Depois que o Pessoinha entrou no grupo ficou mais tranquilo.
• Aproveitou bem cada mapa do jogo.
• Outro jogo sem soundtrack, exceto nas batalhas. Creio que o autor também não teve tempo de selecionar as músicas e preferiu deixar sem música para não se embananar no resto do projeto com o curto tempo do evento.

Não tenho muito o que falar mais além dos pontos apresentados acima. O jogo foi bem curto, enredo bem explicado. Apenas.

Floresta

• O enredo até que ficou legal.

Acho que só. O jogo ficou muito manjado, mas não deixa de ser um jogo bom. Foi bem curto e claro, não tenho muito o que falar mais sobre...

Hell-O
Bom, não posso votar em meu próprio projeto. Porém eu fiquei esses 3 dias só com a cabeça no projeto e me esforcei muito pra deixar um jogo redondo e bem conciso. Talvez eu tenha fracassado, mas eu fiquei satisfeito com o resultado do jogo. Não sei aos demais. Sei que muitos não vão querer jogar por causa do RTP do 2000, porém eu gostaria que fizessem o mesmo esforço que eu tive pra instalar o RTP do XP, VX e VX Ace pra avaliar todos.
Espero que as pessoas avaliem pelo jogo e não pela engine que foi utilizada... afinal, o objetivo do evento é exatamente o contrário.

Hunter of Fantasy

• Achei interessante a história do menino entrar num jogo de tabuleiro e sentir na pele dos heróis daquele jogo. É tipo um jogo dentro de um jogo.
• O oposto dos outros projetos. O herói é overpower, o cara já começa no Nível 99. Então foi moleza prosseguir o jogo.
• Infelizmente não consegui zerá-lo porque os eventos travam os movimentos durante a cutscene do final onde eles encontram o Homem Sem-Face.
• Sistema de estágios/fases deixou o jogo diferente dos demais.

Gostei muito do jogo. A história me prendeu, pena que não consegui zerar por conta do bug. Creio que agora com tempo e calma, tenho certeza que o autor vai caprichar bem caso ele queira fazer uma versão definitiva.

HyperDuck

• Proposta de mini-game até que legal. Me lembrou Frogger, grande clássico!
• Soundtrack bacana, mas quase me deixou surdo. Não joguem esse jogo com fones de ouvido! rsrs
• Um bug bem loko que encontrei: se você encostar no portal pelo lado ele muda de sprite com as letras Yes e No que o autor utilizou na tela de Game Over e por cima ele se transforma em quadrados piscantes. Faltou ajustar o charset ou deixar o evento como gráfico fixo.
• A colisão dela podia ser melhorada. Tem vez que eu nem chego perto daquelas lâminas que já morro.
• Essas mesmas lâminas elas não respawnam quando a fase é reiniciada. Não sei se foi intencional ou se passou despercebido, mas pra mim deu impressão de erro.
• Dificuldade desafiadora. Adoro isso! Certas partes você tem que morrer zilhões de vezes pra entender a lógica pegar o timing dos obstáculos. Eu sempre fui fã de jogos impossíveis e não sei se o seu jogo poderia se classificar de tal forma. Não sei se é porque já estou acostumado com esses tipos de jogos mas consegui zerar de boa com poucas mortes apenas. Se você calcular bem os movimentos você passa tranquilo.
• Enredo meio non-sense, mas quem liga pra isso? O que te prende no jogo não é a história e sim o desafio de passar cada fase.

Apesar dos gráficos estarem bem undergrounds, foi um dos jogos que mais me diverti. Não sei se é pelo meu apego a jogos hardcore que me atraiu, mas se você fizer uma versão estendida, com certeza vou querer jogar e, provavelmente, gravar um Perfect Run (Gameplays sem morrer) do seu jogo e postar no meu canal do Youtube. Parabéns!

Joe do Outro Lado do Mundo

• O herói anda muuuuuuito devagar. Isso deixa a jogabilidade um pouco cansativa.
• Consigo andar sobre o teto e outros problemas de colisão como não conseguir passar por baixo do topo da árvore.
• Certas partes do mapa me deixou muito confuso do que é a saída, o que era objeto o que não era...

O jogo em si não está muito claro. Começou com uma proposta muito legal e foi desanimando no meio do jogo. Creio que se o autor caprichar com mais calma no jogo ele fará um bom jogo. O que me desanimou mesmo foi a velocidade do herói, quase não consegue se esquivar dos monstros direito por conta disso.

Legacy of the Skruut, The

• História ficou bem bacana, porém ficou tudo muito confuso.
• Soundtrack me ajudou a ter o clima do jogo.

Pelo que eu notei, o autor não teve muito tempo para produzi-lo, mas queria participar de qualquer jeito e apostou com a sorte, tanto que o jogo acaba do nada. Até pensei que tivesse morrido e joguei e novo pra comprovar que o jogo realmente acabava ali. Como ele mesmo disse, pretende fazer uma versão definitiva, mais explicativa e melhor. Espero que você continue pois ele tem potencial.

Life Line

• Só achei estranho o tempo que continua rodando enquanto aparecem as mensagens ou durante a cutscene. Isso te impede que querer prestar a atenção na história porque você quer terminá-lo logo antes que o tempo acabe.
• A história até que algo que te prende, pois você quer encontrar logo as pistas para descobrir quem será o seu assassino antes que ele te mate.

É um jogo até que legal. Só não consegui acompanhar muito bem o roteiro por causa do tempo que continuava contando enquanto ele explicava as coisas, que acabou me obrigando a sair cortando as mensagens e sair fuçando na raça.

Loot Quest, The

• Puzzles! Outro jogo que prendeu minha atenção.
• Armadilhas bem montadas, me dando alguns minutos de estudos para fazer o movimento certo e escapar de todos os obstáculos.
• Algumas colisões foram injustas. O espinho tinha descido mas ainda sim você é atingido no primeiro frame. A colisão das pedras ficou muito estranha também e ao mesmo tempo compreensível se o autor quis exigir que o jogador faça movimentos mais precisos, mas encostar do lado da pedra e morrer achei um pouco estanho.

Não tem muito a falar porém curti bastante, o pingo de dificuldade imposto pelo autor ajudou a prender o jogador. ainda mais a trollada no final, te forçando a explorar melhor cada sala.

Pixel X

• Proposta bacana, diferente...
• A fricção é um pouco bugada, por conta dela você não consegue fazer movimentos rápidos e até não pular quando você aperta o botão de pular ao aterrissar.
• Os menus ficaram confusos. Continuar você começava o jogo do início e o Sair também iniciava o jogo. Pra dar Load no jogo é uma tremenda burocracia: tem que iniciar o jogo começar, esperar o diálogo acabar, chamar o menu de salvar e ir na opção Load. Isso poderia ser evitado se esse menu de load aparecesse na opção Continuar.

Por conta da jogabilidade falha, acabou me desanimando de continuar a jogar. Todavia o jogo está bem legal, é só trabalhar mais no controle do personagem que não ficou legal. Entendo como é difícil fazer plataforma no RM e o tempo curto não lhe permitiu que fizesse algo mais preciso.

Purifique

• Epa! Peraí... Mal começou o jogo e já tomei um Awesome Combo no meio da ideia (quem já jogou Killer Instinct vai manjar)? Esperei uma introdução ou então deixar o jogador preparado para a chegada do inimigo.
• Ok, continuei jogando, quando a barra de HP esvaziou-se, eu simplesmente não morri. Quando eu acerto o inimigo (primeiro tive que apertar todos os botões do teclado pra descobrir que é o A que ataca), tira HP mas a barra dele nem se mexe.

Fiquei 15 minutos esperando por algo, se era pra enrolar, ou se era pra morrer... eu não sei. Só sei que o jogo não passa disso e nem sei como ele veio parar aqui. Não querendo desmerecer o criador, mas acho que ele colocou o jogo de qualquer jeito, no gelado com batata. Se o autor quiser se defender explicando o que se deve fazer na primeira batalha, por gentileza, para que eu possa avaliá-lo melhor pois eu não entendi o jogo.

Depois dessas avaliações meus votos vão para: Hunters of Fantasy e HyperDuck pois foram os jogos que eu mais gostei de jogar, apesar dos bugs, são propostas realmente muito boas e ideias que, se pasarem pra frente, serão jogos muito bem produzidos.

Vamos lá pessoal! Vamos votar!

Disponha

Então, joguei alguns jogos da Jam e decidi dar meu voto.

Destroy the Othersiders - 9,0 (Votando)
Como de se esperar do criador, Destroy the Othersiders é um belo tower defense com belos pixels e uma bela trilha sonora...enfim, tudo belo. É um ótimo jogo, com jogabilidade fluída e sprites que te enchem os olhos...sério, jogue. Só não ganhou um 10 porque meio que não tem como ganhar aí. Fazer o quê né.

Hell-O - 8,5 (Votando)
Um jogo que prova que não importa a engine para ser fantástico. Feito no RM2000, tem a interessante mecânica de se transformar em outra pessoa, na hora certa (ou não) e também faz uso bom dos puzzles. Porém, história não tão interessante (apesar na parte do Inferno), e é por isso que esse jogo recebe uma nota 8,5 bem aplicada.

Hyper Duck - 7,0
Bom jogo (GG), com gráficos bem ao estilo "paint" mesmo e uma história meio simples demais. Mas acho que isso foi ótimo, porque o jogo é inspirado em Frogger, e Frogger tem plot e graphics simples. Do fundo do meu coração daria um 6, mas pra não deixar o helix triste, eu acabei dando um 7.

Enfim, aí está minha humilde opinião, pra ajudar esse evento que teve um objetivo interessante até. Se eu pudesse, eu jogava o Hell-O junto, mas o tempo não deixa. (Depois eu edito quando puder jogar o Hell-O)

Valeu, falooooou!!