🤔 Para Refletir : "A verdadeira ideia criativa vem do momento mais simplório do dia." - Yonori Akari

Brazuca Games

INTERROMPEMOS NOSSAS PROGRAMAÇÃO PARA UM COMUNICADO URGENTE! O DESTINO DO MUNDO PODE ESTAR EM SUAS MÃOS!

-
Alkemarra corre aqui! O homem do jornal vai falar algo importante!

... :sugoi:

- Deixa o cachorro voador quieto e vem logo!

... '-'

- Eu sei que o Lord Wallace perdeu a posição dele no pódio entre os mais ricos da Condado! Ele não era de nada, por sinal, aquele palhaço do Elyiud é o próximo... você também é melhor ficar esperto.

...:bocejo:


OS ASTROS SE ALINHARAM NESTA SEXTA FEIRA, DIA 15/01/2021, O QUE ESTÁ POR VIR AGORA É INEVITÁVEL, O GOVERNO BRASILEIRO JÁ ESTÁ PREPARADO PARA OS TERRIVEIS IMPACTOS QUE ESTÃO PARA ACONTECER...

- Caramba é o Cthulhu que despertou... falou em alinhamento dos astros, só pode ser o Grande Mestre

...:midoria:

- Sim, sim, nós vamos entrar em uma espiral de insanidade e loucura assim que o Grande Mestre das profundezas marítimas passar pela nossa rua, não se preocupe com isso.


EXISTE O RISCO REAL DA ECONOMIA BRASILEIRA QUEBRAR, POIS AS PESSOAS NESTE EXATO MOMENTO ESTÃO HIPNOTIZADAS EM FRENTE AOS SEUS COMPUTADORES APENAS LENDO O MAIOR CONTEÚDO SOBRE JOGOS NACIONAIS QUE EXISTE EM TODA A REDE MUNDIAL DOS COMPUTADORES!! E NÃO COMPRAM MAIS, NÃO VENDEM MAIS, NÃO FAZER AS ENGRENAGENS CAPITALISTAS GIRAREM!

- Eita Alkemarra, acho que não estão falando do grande Cthulhu não, estão falando do...

...:wine:


ESTÁ COMEÇANDO OFICIALMENTE A SEGUNDA TEMPORADA DE BRAZUCA GAMES!

- Fala pessoal tudo bem com vocês, 2021 chegou e com ele estou trazendo a segunda temporada de nosso tópico de jogos nacionais. Para quem está chegando agora, o formato é bastante simples, funciona quase como um catálogo de jogos feitos aqui no Brasil, por empresas diversas e multigêneros, não irei fazer avaliações ou reviews detalhadas de cada jogo, apenas os trago e exponho para vocês, apresento trailers e apresento algumas informações interessantes e opiniões pessoais minhas a respeito de cada um dos jogos. No final das contas minha função é apenas apresentar as opções para vocês, o que vocês irão fazer com essas informações? Bom, aí vai de cada um, então sem mais delongas vamos começar essa bagaça no próximo post. FORTE ABRAÇO.
 
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Título número 13 - Huni Kuin
Se existe uma coisa a qual eu amo de ver são os jogos que trabalham com a nossa cultura ancestral, nossas raízes, que mexem com a história deste lindo e enorme território que é o Brasil, Pindorama, Terra Brasilis. E por conta disso, lhes apresento Huni Kuin: Os caminhos da jiboia, uma jogo de plataforma 2D inspirado nas tradições do povo Kaxinawá que se denomina Huni Kuin, que traduzido seria povo verdadeiro.

A primeira coisa que destaco acerca do game é que ele é gratuito, vou deixar o link do site (Huni Kuin – Yube Baitana) para vocês darem uma olhada e pesquisarem mais a fundo, acho que os professores da comunidade poderiam se interessar muito pelo conteúdo deste projeto, que foi criado inteiramente com a participação dos próprios membros do povo Kaxinawá. Este game é um esforço conjunto para contar ao mundo um pouco mais a respeito das tradições e histórias do povo Kaxinawá, analisando mais friamente trata-se de um game de plataforma 2D bastante simples, com uma bonita proposta artística que mistura estilo cartoon, pintura e desenhos feitos a mão por membros da tribo.

O jogador pode escolher entre um garoto e uma garota, com habilidades distintas para passar por cinco fases que se dividem em subfases, cada uma representando uma história diferente acerca das tradições dos Huni Kuin. Em determinado momento confesso que senti uma forte inspiração na série Donkey Kong, principalmente quando me vi controlando o meu personagem montado em um peixe, o que me remeteu diretamente as fases aquáticas do DK. Os Caminhos da Jiboia foi uma grata surpresa de um projeto maravilhoso, muito rico em conteúdo e que nos ensina a cerca de uma tradição tão antiga quanto estas terras ricas em beleza. Se tiverem um tempo sobrando entre um Triple A e outro, entre um DEV Project e outro, Huni Kuin pode vir a ser uma experiência muito positiva e interessante.

Trailer de Huni Kuin
 
Última edição:
para vocês darem uma olhada e pesquisarem mais a fundo, acho que os professores da comunidade poderiam se interessar muito pelo conteúdo deste projeto, que foi criado inteiramente com a participação dos próprios membros do povo Kaxinawá.

Muito interessante e gratuito... Logo vou conferir sim. Abraço e parabéns pelo projeto!
 
Rapaz, vendo tua coluna achei muito legal, porque fiz algo parecido no meu Twitter em Outubro e até tô transformando em vídeo para o Youtube. Eu acho que a galera deveria começar a valorizar ainda mais o mercado brasileiro de jogos, porque o pessoal esquece que aqui já estamos a muito tempo desenvolvendo mas a maioria do pessoal acha que só lá fora isso pode ser viavel.

O Brasil não é tão bom na área de tecnologia, mas da pra ver com jogos grandes que a gente tá podendo bater de frente em alguns aspectos com outras empresas já, mesmo que não as AAA.
 
Título número 14 - Incidente em Varginha
Em 1998 foi o ano que o Brasil perdeu a final da Copa do Mundo da França por 3x0, foi o ano no qual o filme Titanic domina o Oscar levando pra casa 11 estatuetas, foi o ano que o Google foi lançando como um novo buscador e em 1998 foi lançando o primeiro FPS Brasileiro, Incidente em Varginha ou Alien Anarchy como ficou conhecido internacionalmente.

O jogo foi lançado em 1998 pela desenvolvedora brasileira Perceptum que resolveu trazer um dos mais famosos casos de avistamento e contatos imediatos com indivíduos extraterrestres ocorridos em solo nacional, no município de Varginha no estado de Minas Gerais, o caso teve grande repercussão e ganhou bastante fama. Embora a Perceptum fosse uma empresa fundada por apenas duas pessoas a proposta do game foi bastante ambiciosa, seus desenvolvedores foram até a cidade Varginha fazer pesquisa de campo, fizeram captação de áudio em locações reais que foram acrescentadas ao game em fases diversas e tiveram um certo sucesso no exterior vendendo 20 mil copias do game.

Infelizmente o game ficou pouco conhecido aqui no Brasil vendendo um pouco mais de duas mil cópias, naquela época tudo era mais complicado, a cópia pirata do jogo era mais cara do que a original, para se ter uma ideia do quão difícil era encontrar Incidente em Varginha, infelizmente temos mais um game que foi vitima de seu tempo, tudo era muito mais difícil naquele período.

Infelizmente o jogo apesar de ter rendido algum dinheiro para seus desenvolvedores, não foi o suficiente para garantir uma sequencia que até tentou ser feita, mas acabou sendo deixada de lado. Incidente em Varginha se tornou um marco na história do Game DEV deste país, o primeiro FPS brasileiro é sim um motivo de orgulho para nós que aspiramos encontrar nosso lugar ao sol dentro do mercado. Fiquem agora com um vídeo mostrando um pouco a respeito do game.

Incidente em Varginha
 
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Título número 15 - Horizon Chase

A primeira pergunta que vou fazer é simples:

- Tu já jogou Top Gear?

Se sua resposta for qualquer outra além de sim, pare este texto, baixe um emulador e vá jogar um dos maiores clássicos dos jogos de corrida, TOP GEAR e TOP GEAR 2 são as maiores lendas do gênero, clássicos que dominaram o mercado e exclusivos do Super Nintendo. Mas se sua resposta tiver sido sim (obvio) você além de ser um Gamer exemplar, já tem meio caminho andado para entender do por que Horizon Chase ser tão divertido e estimulante de se jogar.

O game foi desenvolvido pelo estúdio brasileiro Aquiris e começou sua carreira nos celulares, mas um projeto tão arrojado não podia ser limitado a uma única plataforma e logo ganhou o mundo, saindo para a Steam e para os consoles. Quando você bate o olho no game, na hora, você vai perceber a maior inspiração por trás do projeto, pois HC, emula e moderniza perfeitamente o conceito de level design que ficou tão famoso na série Top Gear lá nos anos 90, o carro se movimenta para os lados para se desviar de outros veículos e a pista se movimenta para oferecer as curvas e os demais elementos que compõem as mecânicas de jogabilidade. A grosso modo, o carro está realmente parado e limitado apenas a ir para direita e esquerda e o cenário corre para trás revelando seus elementos e passando a impressão de velocidade, técnica velha mas com uma nova roupagem visual.

E você pensa que acabou? Muito pelo contrário, se já não bastasse toda a cara de Nostalgic Game, a trilha sonora de Horizon Chase foi composta por ninguém mais e ninguém menos que Barry Leitch, o compositor original da trilha sonora de Top Gear! UAU! Isso sim que é de explodir a cabeça, o jogo não apenas bebeu da fonte inspiradora na aparência, ele foi ainda mais longe, ele trouxe o cara que compôs a lendária Top Gear Theme Music, que volta ou outra é tocada por orquestras em eventos musicais gamers pelo mundo afora. Se você gosta de jogos de corrida, curte nostalgia, gostava e gosta de Top Gear, Horizon Chase vai ser um prato mais do que cheio, ele transborda tudo de bom que a década de 90 nos trouxe para os nossos consoles favoritos, com uma nova roupagem mas que não nega suas raízes em nenhum momento, parabéns Aquiris vocês conseguiram. Fiquem com o trailer do jogo logo abaixo.

Trailer de Horizon Chase
 
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Título número 16 - Ballistic Overkill
- Pion, Pion, Pion​
- Ratatatata Ratatata!​
- Oia a bomba!​
Eu sempre fui fã de FPS, joguei bastante por ai, do clássico Half Life, ao sugador de dinheiro em Lan House, Counter Strike. Visitei o campo de batalha da Segunda Guerra, Guerra do Golfo, Vietnam com Call of Duty, Battlefield, Medal of Honor. O tiroteio nervoso está dentro de mim e volta ou outra estou experimentando alguma nova experiência no gênero... então um dia eu conheci Ballistic.​
Confesso que não vou lembrar o ano que o FPS Ballistic caiu nos meu colo, acredito que foi lá por 2014 ou 2015, mas foi bem por acaso, nessa época o jogo era um freemium de Facebook, você nem sequer precisava instalar nada, era se cadastrar e jogar e o que mais me impressionou eram os gráficos, como um jogo de facebook podia ser tão bonito cara, modelagem 3D bem feita, superfícies reflexivas, movimentação fluída e dinâmica, o jogo era divertido e passei muitas tardes jogando, morrendo e matando centenas de outros jogadores, mas confesso que nunca me apeguei muito a jogos puramente online e pvp, então depois de intensas sessões de Ballistic, um dia eu parei de jogar.​
Tempos depois o jogo volta a surgir na minha frente com uma versão muito mais robusta chamada Ballistic Overkill, lançado no ano de 2017, disponível na steam, mais mapas, mais mecânicas, a empresa resolveu fazer uma versão over power e lançar para faturar alguns trocadinhos, o que é bastante justo e perfeitamente factível já que de fato o jogo era divertido e possuía qualidade... Aquiris, que nome pitoresco para uma desenvolvedora; resolvi dar uma pesquisada e qual foi a minha surpresa quando descubro que a tal Aquiris era uma desenvolvedora brazucana (inclusive é a desenvolvedora do Horizon Chase, mundo pequeno não?), nunca na minha cabeça eu imaginei que aquele FPS bonito e bem feito havia sido desenvolvido por uma companhia brasileira, fiquei chocado.​
Ballistic Overkill é um jogo direto e de conceito simples, em quesito modos de jogo é o feijão com arroz do gênero, captura de pontos, team deathmatch, deatmacht, possui caixas de loot e conta com um sistema que se assemelha a Team Fortress, Overwatch, Palladins, onde o jogador escolhe classes com certas habilidades únicas. O jogo desde sua versão de facebook priorizou a troca de tiros franca e ligeira, mapas pequenos e alguns infelizmente um pouco mal planejados o que pode tornar a experiência um pouco frustrante com inimigos camperando em suas próprias bases, ou em cima do seu ponto de respawn, os combates são literalmente um teste para cardíaco bixo e vale ressaltar que embora o jogo seja desenvolvido por uma empresa nacional, que possua português nas opções de idioma, infelizmente não conta com uma dublagem na nossa língua, não que vá afetar em alguma coisa, mas seria legal de ouvir. A Aquiris priorizou a simplicidade e o bom rendimento, o jogo roda deliciosamente, conta com servidores dedicados e está muito bem otimizado, podendo ser rodado com tranquilidade em maquinas mais modestas, visualmente falando o Ballistic é bastante agradável, particularmente eu o acho bonito, porem assim como todo o resto do game, sua proposta visual é simples e sem muitas firulas.​
Tiro meu chapéu mais uma, vez para essa empresa de nome estranho que está produzindo títulos muito bons e ampliando nossa fama internacional, Ballistic Overkill é uma opção legal para aqueles que curtem um FPS franco e direto, bom para partidas rápidas e frenéticas, mas aviso que é um jogo que pode acabar te cansando rapidamente, porem vale muito a experiência. Fiquem com trailer do game logo abaixo.​

Trailer de Ballistic Overkill
 
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Título número 17 - Dandara: Trials of fear

Não seria uma boa coluna a respeito de jogos nacionais se este jogo não aparecesse não é? Dandara é um Metroidvania que causou excelente impressão para a critica especializada e para o público em geral, graças a sua qualidade gráfica, com lindos visuais em pixel art e suas mecânicas arrojadas.

Dandara foi lançado em 2018, desenvolvido pelo estúdio brasileiro Long Hat House que está sediado em Belo Horizonte, atualmente eles lançaram a DLC Trials of Fear para o game, ampliando e melhorando ainda mais o que já era bom, sendo bem sincero preciso tirar o meu chapéu para o game. Eu nunca fui muito fã de Metroidvanias, não sei por que, acredito que seja apenas um gênero que não me captura muito, acredito que em um jogo desse estilo, plataforma 2D, eu prefira sair do ponto A ao ponto B e concluir a fase, sem precisar, ir e voltar, ir novamente e voltar com uma nova habilidade, mas admito que Dandara me cativou bastante, sua mecânica no melhor estilo “Spider Man” se é que posso chamar dessa forma realmente me deixou bastante entretido por um longo tempo.

A Ambientação, musicalidade e a mecânica de gameplay do jogo são muito boas e uma coisa que devo destacar são as referencias a nossa cultura nacional que está lá, mas não é o ponto chave do game, o próprio nome Dandara é uma referencia a figura histórica de Dandara dos Palmares, companheira do lendário Zumbi dos Palmares. O game possui um universo próprio onde esses elementos da cultura brasileira vão sendo encaixados de maneira orgânica, tudo bastante natural, mas devo dizer que me surpreendi ao me deparar com o “Abaporu” de Tarsila de Amaral como um elemento chave para a mecânica do game.

O Jogo não é fácil e exige dedicação para ser finalizado, mas o sentimento que ele me passou foi de missão cumprida, quando comecei a jogar fiquei receoso de realmente não me contagiar por conta do seu “gênero” , acredito que hoje em dia o estilo metroidvania seja realmente um gênero de jogo, já que conta com muitos representantes que se utilizam dessa característica de gameplay, mas me enganei, toda a atmosfera do game é muito convidativa, descobrir as brasileiridades espalhadas ao longo da gameplay também me serviu como estimulo, no geral Dandara ou melhor dizendo Dandara: Trials of fear é uma recomendação certeira para você que é fã de um bom jogo no estilo Metroidvania. Abaixo, como padrão, segue o trailer do jogo.

Dandara: Trials of fear
 
Título número 18 - Oniken

Posso estar até enganado, embora eu não creia nisto, lá no período entre 2010 a 2012 o mercado indie nacional começou a ganhar um gás e uma forte expressividade, já se produziam coisas boas aqui de alguns anos antes mas creio que nesse período houve algum tipo de gatilho ou ponto de virada o que tornou o nosso cenário mais vibrante. E vindo diretamente do túnel do tempo (caramba já faz oito anos), eu vos trago Oniken.

Pra jogar Oniken existem alguns pré-requisitos básicos que são importantes, abram bem esses olhos olhudos e prestem atenção:

Pra jogar Oniken você vai precisar:

- Ser velho saudosista dos 80

- Gostar de Rambo, Exterminador do Futuro, Stallone Cobra, Rocky Balboa

- Achar essa geração atual um bando de zé ruelinhas

- Dizer que no seu tempo é que haviam jogos de verdade

- Curtir testosterona, sangue e mortes

Brincadeiras a parte o titulo da JoyMasher, desenvolvedora brasileira, Oniken, não é apenas um jogo que se inspira nas raízes dos jogos de ação da geração 8bit, ele é literalmente uma peça rara e valiosa que se perdeu no tempo e espaço e veio surgir diretamente no século XXI, o jogo respira e transpira o retrostyle em cada poro de suas pixel arts fantásticas e lindamente trabalhadas, em sua mecânica de ação frenética e dificuldade generosa para nenhum pró gamer das antigas colocar defeito.

Estágios impecavelmente bem construídos, desafiadores, uma jogabilidade fina e precisa onde a única causa de suas inúmeras mortes serão você mesmo e sua incompetência (yeeaahhhh man), Oniken nos leva por 24 níveis, nos faz encarar montanhas de inimigos, 21 chefes e subchefes inclusos, porradaria frenética e no final um gostinho de quero mais absurdo. A única coisa que eu lamento em relação a essa pérola, é que seus estágios apesar de ricos e variados, são curtos, o jogo inteiro é uma experiência muito curta, dependendo de sua habilidade você pode concluir em três ou quatro horas até menos, aquela vontade de ver mais um pouco dele fica bastante evidente. Atualmente você encontra Oniken, tanto em PC quanto em consoles, por preços excelentes, eu recomendo a experiência pra qualquer um na realidade que deseje jogar um bom jogo de ação e plataforma, independente se for um fã desse estilo retrozão ou não, o jogo é excelente... sem mais.

Trailer de Oniken
 
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Título número 19 - Odalus: the Dark Call

A joymasher não para cara, parece que tem uma fabrica de pérolas retrô – style, se não bastasse terem sentado a porrada no mundo Game Dev com o excelente Oniken, trazendo de volta aquelas gameplays frenéticos no melhor estilo Contra 8bits, agora temos Odalus puxando aquela vibe deliciosa dos antigos Castlevanias do Nes, ou uns Ninja Gaiden da vida.

O jogo foi lançado originalmente para PCs nos distantes idos de 2015, ganhando versões posteriores para os nossos Consoles queridos, devo dizer que jogar essa belezinha no Switão da massa é uma experiência maravilhosa, nada como uma jogatina de madrugada, confortavelmente sentado em sua cama, mandando os “demonhos” de volta para os fogareiros do inferno.

Uma das coisas que precisam ser salientadas em Odalus é o fantástico level design proposto, com elementos de metroidvanias bem dosados, segredos e passagens que podem ser encontrados com uma boa dose de exploração e inteligência, na realidade a JoyMasher vem se mostrando uma excelente construtora de fases para jogos, pois o Oniken já possuía essa excelência em suas veias, agora o Odalus aprofunda e melhora ainda mais em minha humilde opinião de jogador. A desenvolvedora se utilizou de muita astucia ao liberar a exploração total de suas fases aos poucos, pois inicialmente o personagem principal não tem todas suas habilidades disponíveis, sendo conquistadas no decorrer do game, isso é muito bacana pois estimula que o jogador visite os estágios iniciais novamente, em busca dos segredos e passagens secretas agora possíveis graças as habilidades e equipamentos conquistados.

Um aviso aos navegantes, não esperem que Odalus seja um jogo bonzinho e que vai te carregar pela mão, muito pelo contrário, se prepare para uma experiência de gameplay bastante sólida porem com uma dificuldade alta no começo que dá uma atenuada do meio para o final, graças aos acúmulos de habilidades, equipamentos e poderes que o personagem principal vai recebendo ao evoluir na jogatina e se prepare também para usar tudo isso e suar muito para encarar os chefes do jogo que estão de tirar o chapéu em todos os quesitos, se você curte um desafio, Odalus é um jogo para você.

Resumindo, Odalus é mais um jogo Retrô – Stlye muito bem executado pela JoyMasher, que te leva de volta ao mundo dos jogos plataforma e ação dos 8bit, fortemente inspirado em Ninja Gaiden, Ghost n Goblins, Castlevania entre outros (inclusive tem umas skins para o personagem principal que homenageia esses games), com uma dificuldade elevada, excelente level design e diversão garantida para qualquer um que desejar se embrenhar nesse mundo denso, trevoso e decadente de Odalus.

Trailer do jogo
 
Título número 20 - Blazing Chrome

- CARAMBA CARA! JOYMASHER DE NOVO?

-O QUE POSSO FAZER SE OS CARAS TIRAM UM DIAMANTE ATRÁS DO OUTRO?


Sim meus caros leitores, inicialmente gostaria de me desculpar pela ausência de conteúdo na terça, mas o dia foi muito corrido e acabei não conseguindo dar atenção o suficiente aos preparativos da postagem, mas, agora estamos aqui de volta a nossa programação normal e mais uma vez trazendo um título desta empresa que adora massacrar bonequinhos de pixel art com tiros, porradas, bombas, cheios de personalidade, qualidade e estilo. Vamos falar sobre o brilhante e irreverente Blazing Chrome.

Os caras finalmente evoluíram em sua linha do tempo, saímos dos famosos 8bits, onde Oniken e Odallus estavam e chegamos aos 16bits, mais precisamente aos 16bits oferecidos pelo saudoso Sega Genesis, ou como nós brasileiros conhecemos, Mega Drive Brô. Temos aqui uma representação bastante fiel aos gráficos, resolução e cores do notável da Sega, que segundo os próprios Game Dev, foi uma referencia direta para o game, construído propositalmente para parecer que estivesse rodando em um Mega, acho de fato notável o quanto a JoyMasher homenageia os tempos de brilhantina dos grandes jogos do passado.

Inspirado fortemente no estilo de gameplay de Contra, Metal Slug, onde você precisava engolir em seco e sair correndo e atirando em tudo que se mexer, Blazing Chrome não veio ao mundo para lhe dar prazer e tranquilidade em jogar, o game é difícil, estressante e recompensa o menor erro com a morte e recomeço, um intenso exercício de morrer e recomeçar até que sua memoria visual e física fiquem marcadas a ferro quente a cada tiro, cada explosão, cada posição de inimigo para que você possa pegar todos esse aprendizado alucinado e atirar novamente na cara do game superando as fases. Uma dica que eu dou, realize esse processo em dupla... sim o jogo tem um modo de dois jogadores mas não comemore, apenas multiplayer local, afinal estamos falando de um jogo que quer emular a experiência dos games da década de 90 do século 20, então, multiplayer online não era uma realidade ainda, mas se você tiver um Parsec em seu computador, você deve conseguir “superar” essa barreira, ou então fazer o velho encontrão de fim semana em sua casa em frente aos consoles de sua disposição, pois o jogo está disponível para Xbox One, Playstation 4 e Nintendo Switch.

Mas então o jogo é bom mesmo? Assim, analisando o game do ponto de vista técnico e se baseando em minha humilde opinião eu digo que o game é muito bom, bom mesmo, trás uma forte e implacável sensação de nostalgia da época que eu jogava esse tipo de jogo em meu console (snes), no videogame dos amigos e nos famigerados árcades que tinham espalhados por ai. A identidade visual do game, a banda sonora e jogabilidade em minha opinião são um show de qualidade, o pessoal da JoyMasher sabe muito bem o que está fazendo nesse aspecto, eles tem o feeling certo para esse tipo de produção, provado e comprovado com os seus projetos anteriores, o desafio do game é bastante alto e não é para todo mundo, se você não curte se estressar enquanto joga, talvez Blazing Chrome não seja para você. A batalha com os chefes são momentos chaves e bastante memoráveis e nessas horas a sensação de nostalgia atinge literalmente seu ápice o game brilha.

Blazing Chrome é um jogo excelente que se apoia muito no fator nostalgia, o que pode ser de fato uma faca de dois gumes, pois para aqueles que não viveram aquele período pode parecer apenas uma experiência retrô –style bastante frustrante, de fato não é um produto para todo mundo, mas ainda assim eu recomendo fortemente a experiência... Claro, apenas se tiver coragem e força de vontade o suficiente. Confira o trailer do game abaixo e sinta a vibe que ele tem para oferecer.

Trailer de Blazing Chrome
 
Título número 20 - Blazing Chrome

- CARAMBA CARA! JOYMASHER DE NOVO?

-O QUE POSSO FAZER SE OS CARAS TIRAM UM DIAMANTE ATRÁS DO OUTRO?


Sim meus caros leitores, inicialmente gostaria de me desculpar pela ausência de conteúdo na terça, mas o dia foi muito corrido e acabei não conseguindo dar atenção o suficiente aos preparativos da postagem, mas, agora estamos aqui de volta a nossa programação normal e mais uma vez trazendo um título desta empresa que adora massacrar bonequinhos de pixel art com tiros, porradas, bombas, cheios de personalidade, qualidade e estilo. Vamos falar sobre o brilhante e irreverente Blazing Chrome.

Os caras finalmente evoluíram em sua linha do tempo, saímos dos famosos 8bits, onde Oniken e Odallus estavam e chegamos aos 16bits, mais precisamente aos 16bits oferecidos pelo saudoso Sega Genesis, ou como nós brasileiros conhecemos, Mega Drive Brô. Temos aqui uma representação bastante fiel aos gráficos, resolução e cores do notável da Sega, que segundo os próprios Game Dev, foi uma referencia direta para o game, construído propositalmente para parecer que estivesse rodando em um Mega, acho de fato notável o quanto a JoyMasher homenageia os tempos de brilhantina dos grandes jogos do passado.

Inspirado fortemente no estilo de gameplay de Contra, Metal Slug, onde você precisava engolir em seco e sair correndo e atirando em tudo que se mexer, Blazing Chrome não veio ao mundo para lhe dar prazer e tranquilidade em jogar, o game é difícil, estressante e recompensa o menor erro com a morte e recomeço, um intenso exercício de morrer e recomeçar até que sua memoria visual e física fiquem marcadas a ferro quente a cada tiro, cada explosão, cada posição de inimigo para que você possa pegar todos esse aprendizado alucinado e atirar novamente na cara do game superando as fases. Uma dica que eu dou, realize esse processo em dupla... sim o jogo tem um modo de dois jogadores mas não comemore, apenas multiplayer local, afinal estamos falando de um jogo que quer emular a experiência dos games da década de 90 do século 20, então, multiplayer online não era uma realidade ainda, mas se você tiver um Parsec em seu computador, você deve conseguir “superar” essa barreira, ou então fazer o velho encontrão de fim semana em sua casa em frente aos consoles de sua disposição, pois o jogo está disponível para Xbox One, Playstation 4 e Nintendo Switch.

Mas então o jogo é bom mesmo? Assim, analisando o game do ponto de vista técnico e se baseando em minha humilde opinião eu digo que o game é muito bom, bom mesmo, trás uma forte e implacável sensação de nostalgia da época que eu jogava esse tipo de jogo em meu console (snes), no videogame dos amigos e nos famigerados árcades que tinham espalhados por ai. A identidade visual do game, a banda sonora e jogabilidade em minha opinião são um show de qualidade, o pessoal da JoyMasher sabe muito bem o que está fazendo nesse aspecto, eles tem o feeling certo para esse tipo de produção, provado e comprovado com os seus projetos anteriores, o desafio do game é bastante alto e não é para todo mundo, se você não curte se estressar enquanto joga, talvez Blazing Chrome não seja para você. A batalha com os chefes são momentos chaves e bastante memoráveis e nessas horas a sensação de nostalgia atinge literalmente seu ápice o game brilha.

Blazing Chrome é um jogo excelente que se apoia muito no fator nostalgia, o que pode ser de fato uma faca de dois gumes, pois para aqueles que não viveram aquele período pode parecer apenas uma experiência retrô –style bastante frustrante, de fato não é um produto para todo mundo, mas ainda assim eu recomendo fortemente a experiência... Claro, apenas se tiver coragem e força de vontade o suficiente. Confira o trailer do game abaixo e sinta a vibe que ele tem para oferecer.

Trailer de Blazing Chrome

Tive uma palestra com uma das desenvolvedoras da Joy Masher, o trabalho deles é maravilhoso!
 
Titulo de número 21 – Zueirama

Qual é o país que reina nos memes da internet? Se tu não respondeu, Brasil, deixe de ler esta série por que tu não é Caveira! TU É MOLEQUE!!! Brincadeiras a partes o jogo de hoje é um prato cheio dos melhores memes que rodaram a internet brasileira e mundial e pode apostar que a “zueira” é de qualidade.

Zueirama, foi desenvolvido pelo sugestivo estúdio, Meme Games e está na fila para talvez ser o jogo mais brasileiro que já foi criado na história dos videogames, navergar pelas fases do jogo derrotando, coxinhas, pão com mortadela, grávidas de Taubaté entre uma série de memes icônicos visto na internet pode ser uma experiência muito interessante, embora não necessariamente inovadora. O jogo tem uma proposta simples em sua execução, em sua essência é um game de plataforma , com diferentes fases que lhe apresenta cenários diversos, controle de veículos especiais em momentos diversos do jogo, ataques especiais, compra de itens para melhorar seu personagem em sua jornada para superar os desafios impostos pelo vilão que deseja acabar com a zueira no mundo.

O game tem uma premissa simples e toda sua execução é simplista, então se você for aquele jogador que está buscando por novas experiências transcendentes, ou enredos profundos, não encontrará isto por aqui, a principal função de Zueirama é diversão descompromissada e arrancar algumas risadas e situações cômicas ao longo de seu gameplay, que é bastante leve e sem muitas dificuldades, embora as vezes o jogo possa dar umas bugadinhas que podem atrapalhar a jogabilidade quebrando um pouco a experiência, mas sinceramente não é algo que afete a ponto de frustrar muito o jogador. Um ponto que eu considero como frágil em Zueirama é que quase todo o seu arsenal de comicidade e curiosidade se apega muito aos conceitos dos Memes, então se o jogador não for um conhecedor pode acabar não vendo tanta graça e julgando o jogo apenas como mais uma experiência mediana no gênero plataforma, a essência de Zueirama está nas referencias e na presença desses memes e a maneira bacana como eles foram incorporados ao conceito do projeto.

A identidade visual do jogo assim como toda a sua proposta é simples porem bem feita, os gráficos em minha humilde opinião são agradáveis, as mecânicas propostas cumprem bem o seu papel e condiz com toda a estrutura montada para o jogador, não chega a ser um game desafiador e nem muito longo, porem é o suficiente para aqueles momentos de diversão sem tanto compromisso. No final das contas, Zueirama é um jogo bem interessante com uma premissa curiosa e uma execução satisfatória, acho que vale a pena um teste caso você tenha algum dinheiro sobrando e não deseje nada muito comprometido.

Trailer de Zueirama
 
Título de número 22 – Distortion

Faz muitos anos que defendo o discurso do Jogo como manifestação artística, graças a suas capacidades de transmitir ideias, pensamentos, simbolismos, toda a arte é geralmente uma ferramenta principalmente de expressão de seu criador, seja para passar uma mensagem a um nível mais concreto, seja para demonstrar algo mais abstrato, mas toda a arte é uma forma de expressão pessoal.

- MAS OMAR NEM TODA FORMA DE EXPRESSÃO É ARTE!!

- SIM EU SEI, MAS NÃO IREMOS DISCUTIR SOBRE O TEMA!!


Among Giants, uma desenvolvedora de SP, com um currículo relativamente grande de produções de games para terceiros, passou nove anos de sua existência preparando aquele que seria até então sua expressão máxima em forma de arte gamer. Um combinado de visual, roteiro e trilha sonora com uma força de impacto devastadora nos corações e mentes do publico amante de um bom Indie Raiz Reflexivo.

Distortion é aquilo que o nome diz, distorção, lançado exclusivo para PC, acompanhamos uma jovem moça sem nome que viaja por um mundo completamente bizarro, tendo que ultrapassar obstáculos, enfrentar hostilidades enquanto é observado por uma criatura estranha e ameaçadora e sua única ferramenta tanto para se defender como superar os desafios é seu violino. A música é um elemento concreto no game, capaz de enfrentar inimigos, resolver puzzles, alterar o cenário a sua volta é um elemento fundamental para que a história progrida. Utilizando elementos de jogabilidade de jogos como Guitar Hero, Rock Band achei a mecânica muito interessante e que casou muito bem com a proposta do game como um todo.

Outra coisa que me chamou bastante atenção, foi a troca constante nos estilos de gameplay, a maior parte do tempo estamos jogando em um ambiente 3D, com a visão em terceira pessoa da nossa personagem, mas em dados momentos nossa visão muda para a visão em primeira pessoa, em outros o que muda é perspectiva e passamos a ver o game como um side scrolling e chegamos a ter a visão do nosso perseguidor em relação a protagonista do game, o melhor de tudo isso é que essas alternâncias não deixam o jogo muito confuso, elas agregam bem a experiência como um todo, deixando a proposta do projeto bastante interessante, mas... nem tudo são flores em Distortion.

O jogo possui muitas qualidades, visual bacana, trilha sonora maravilhosa, conceitos e roteiros que se sobressaem aos olhos mas possui um defeito que considero grave, bugs, muitos bugs, as vezes um elemento do cenário que você pensa ser assim mesmo por conta da premissa do game na verdade é um bug e que te prende fazendo com que o jogador precise voltar a um save anterior, quando a coisa chega nesse ponto, temos que admitir que temos um problema sério aqui. É normal um jogo apresentar diversos tipos de bugs, as vezes itens que carregam a textura atrasado, elementos do mapa se movendo de maneira estranha, mas quando os bugs influenciam diretamente em sua gameplay, atrapalham o bom andamento do game, realmente acaba manchando um pouco a experiência que o jogo deseja te passar e infelizmente Distortion sofre disso. Isso é um bom alerta para todos os Game Devs, não deixem de testar e re-testar seus projetos até a exaustão, crie grupos de beta tester para encontrar e lapidar o máximo possível o seu game, bugs podem atrapalhar e muito a imersão ainda mais em um jogo que seu ponto forte é essa experiência.

No fim das contas apesar dos problemas ligados aos bugs, Distortion ainda é uma excelente pedida para se experimentar, um game bonito, imersivo e com mecânicas bastante interessantes, um bom convite para explorar esse mundo estranho e distorcido através da musicalidade, permita-se sentir as mensagens ocultas em cada nota que este jogo tocar em seu coração.

Trailer de Distortion
 
Titulo de número 23 – Heavy Metal Machines

Vou começar o texto de hoje com a seguinte pergunta:

- Vocês lembram da Hoplom?

- Não!!!

-Sério mesmo? Ela apareceu na primeira temporada de nosso Tópico...

-Ei, a Hoplom não era a desenvolvedora daquele MMORPG de naves?? Taikodom?

- Acertô Mizeravi


Olha quem resolveu dar as caras novamente em nossa série Brazuca Games, a Hoplom Interactive e desta vez não estamos falando de um MMORPG, mas sim de um MOBA e um MOBA que eu ouso dizer que está bem consolidado no mercado. Estou falando de Heavy Metal Machines.

O jogo possui uma proposta bastante simples, em essência eu acredito que todo MOBA é simples, no caso de Heavy, não seria diferente, neste game basta levar a bola explosiva até o “gol” de seu inimigo para detona-la. Hoje em dia nós temos o Rocket League fazendo algo parecido, mas no MOBA da Hoplom, vamos muito além de apenas tentar fazer um “gol”, em Heavy Metal Machines, vale tudo para que isso seja possível desde tiro, partindo pra porrada e terminando em bomba. Esqueça essas baboseiras de bonequinhos inspirados na fantasia medieval, anime e mangá, mitologia e etc... aqui a gente joga com carros armados até os dentes e prontos para levar ao inferno, uma super vibe de Vigilante 8.

São pelo menos 17 personagens, três classes distintas e muitas armas, uma das coisas que eu achei legal do game é sua perspectiva de câmera que lembra remete claramente ao lendário jogo da Blizzard Rock´n Roll Racing, inclusive na versão em inglês do jogo ele conta com a narração de Larry Huffman o mesmo cara que fez as narrações no jogo da Blizzard. Graficamente o jogo é bem satisfatório e sua jogabilidade é bastante precisa, o gameplay é dinâmico e sem uma curva de aprendizagem muito íngreme para dominar os preceitos básicos do jogo. Resumindo, o jogo é curto e grosso e se interessa em oferecer diversão frenética e simplificada, não importa quantos você matou ou como matou no decorrer da partida, ganha quem fizer três gols, estratégia e trabalho em equipe são essenciais, já que não basta apenas carregar a bola até o local certo, é preciso atacar e defender aquele que estiver com ela e ainda por cima evitar as armadilhas da pista, não existem minions aqui, são combates diretos e francos entre os competidores somente.

Eu não sou um grande fã de MOBAS, assim como MMORPG, joguei um pouco de LOL, DOTA, Smite entre alguns outros, mas nunca foi um gênero que me encheu os olhos, toda aquela dinâmica de farmar nível, destruir torre me parecia sempre enfadonha, no caso do Heavy Metal, eu me diverti muito mais, por conta das partidas rápidas e frenéticas, são três gols e acabou se vira para fazer e para impedir a equipe adversária de conseguir antes, sem enrolação. O jogo era exclusivo para PCs, mas versões de consoles já estão chegando para que a diversão de metal pesado se estenda para os consolistas de plantão. Eu gosto muito de trazer jogos nacionais que estão com boa visibilidade no mercado internacional, a Hoplom está investindo pesado no jogo, promovendo torneios premiados e angariando uma comunidade interessante ao redor do game, se tu gosta de jogos no gênero MOBA, talvez o Heavy Metal Machines possa ser um game que você aproveite e se divirta com o carimbo brasileiro na carroceria.

Trailer de Heavy Metal Machines
 
Título de número 24 – Momodora: Reverie Under The Moonlight

E chegamos ao último jogo desta segunda temporada do nosso querido Brazuca Games, um jogo famoso nas comunidades indies, mas não necessariamente no mercado gamer... estamos falando de Momodora: Reverie Under The Moonlight, que também pode ser conhecido como Momodora IV.

A série Momodora foi idealizada pelo brasileiro Guilherme Martins e já possui em sua linha de lançamentos, quatro jogos, ficou por muito tempo escondida nos cantos obscuros da interwebs sendo apreciado por alguns membros mais hardcores da comunidade indie, porem não faz muito tempo que saiu para os holofotes com o seu quarto título que foi lançado tanto para os PCs como para os consoles, seja bem vinda ao grande mercado Momodora, isso é bom? Vai saber, só o futuro dirá.

Vamo-nos focar em seu titulo mais recente, Momodora: Reverie Under The Moonlight, que ganhou grande destaque justamente por ter sido o jogo que aportou nos consoles populares da galera, lançado em 2016 na steam, em 2017 chegou nos principais aparelhos que disputam os olhares dos fãs de vídeo games e sinceramente, se você é fã de jogos metroidvanias, no estilo de Hollow Knight caso não tenha familiaridade com o termo, Momodora IV é uma excelente pedida. Temos um jogo bonito, dinâmico, desafiador... mas na medida certa, Reverie Under The Moonlight tem na minha opinião as doses certas dos elementos certos para ser um jogo divertido e cativante. Uma coisa interessante a respeito do game é que o quarto titulo é um prequel, sua história vem antes de todos os títulos anteriores, pode ser um ótimo ponto de partida para jogadores que desejam conhecer a série.

A história deste titulo é bastante simples, você controla a sacerdotisa Kaho e sai de sua vila com a intenção de viajar até a cidade de Karst, no intuito de impedir que uma maldição caia sobre sua cidade, para isso será necessário derrotar a Terrível Rainha e assim resolver a questão, simples, direto e bastante clichê, mas um jogo no estilo de Momodora sinceramente não necessita de um enredo muito elaborado, não é isto que o jogador vai procurar em um Metroidvania, ele vai querer desafio, combates épicos, farmar itens para melhorar seu personagem, destravar habilidades, explorar os mapas, descobrir segredos entre outras coisas. Mas uma coisa que posso dizer é que as vezes o game carece de um pouco de informação, não é difícil ficar perdido pelos mapas, procurando o local certo para onde ir o que pode frustrar os players menos pacientes, a dificuldade pode ser um pouco amarga para os inexperientes, mas pelo menos existe a possibilidade de mexer na dificuldade deixando a gameplay mais agradável.

Uma das coisas que me fez brilhar os olhos em Momodora IV foram seus lindos gráficos pixelados estilo 8bits turbinado e a fluidez, é uma delicia controlar Kaho, descer a porrada nos inimigos tanto de perto quanto de longe, admito não ser um jogador assíduo de Metroidvanias porem esta belezinha me prendeu por algumas horas, pena que o jogo seja relativamente curto, fiquei com um gostinho forte de quero mais e para a minha alegria...EU SEI... que terá mais por que o Momodora V já está em desenvolvimento e em qualquer momento deve aportar. Eu tiro meu chapéu para o desenvolvedor Guilherme por ser um exemplo de sucesso de um Game Dev solitário que soube utilizar bem as ferramentas que tinha disponível, isso inclui a própria comunidade, e conseguiu obter um grande sucesso, espero que Momodora V, brilhe tanto quanto o IV e se venham mais e mais sequencias e claro, projetos novos.

E com este pequeno artiguinho, nos finalizamos nossa segunda temporada do Brazuca Games, é sempre um prazer trazer informações para vocês meus bons Condadenses e Condadensas, entraremos naquele hiato maroto, novos jogos deverão ser lançados neste meio tempo, quero ter o prazer de trazer os meus próprios games para este quadro, afinal, eles também são Brazuca Games não são. Um forte abraço para todos!

Trailer de Momodora: Reverie Under The Moonlight
 
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