🤔 Para Refletir : "Quem ri por último, tá com lag." - Moge

Por que você quer desenvolver um jogo?

Eu desenvolvo por amor mesmo. Estou nessa jornada há mais de 15 anos e não consigo mais parar (digo isso pq já tentei várias vezes mas não adianta, eu amo muito).
Desde criança eu brincava de "lançar jogos", onde tinha até um console próprio que construí de papelão mesmo (com controle, cartuchos e tudo mais kkkkkkk !!). Tinha toda uma infraestrutura, escrevia no caderno como o jogo era, os comandos, mecânica, qual brinquedo meu representaria qual personagem e fazia até detonado do jogo, asushaushuashuashus !! Por isso que às vezes tenho vontade de voltar a ser criança: o limite da imaginação das crianças superam a Zueira.

Acredito que graças ao Desenvolvimento de Jogos que me despertou (ainda mais) o interesse em Programação e Eletrônica. E hoje, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, estou querendo deixar minha atual ocupação para viver de programação mesmo. Se for como Desenvolvedor de Jogos, melhor ainda. Sonho distante, quase impossível, mas sonhar não é pecado.

Então é por isso que eu desenvolvo jogos: porque é uma arte que sempre me encantou e que ajudou a me encontrar profissionalmente. ❤
 
Por inspiração de infância pelos jogos da época (jogos online no Orkut, em Flash etc.), sempre tive a curiosidade de saber como eram feitos esses jogos, cada detalhe, movimento do personagem, a rotina dos sistemas... tudo tinha um detalhe que gostava de saber como era "por trás das cortinas".
 
Apesar de imaginar que as respostas tenderão a descrever motivos bem íntimos, consigo destacar três tipos de pessoas que fazem jogos: os curiosos - os que experimentam ferramentas de fazer jogos algumas vezes, mas só por curiosidade; os hobby devs (termo inventado por mim neste ato) - os que experimentam fazer jogos, passam a gostar e levam como hobby, apenas mais uma atividade prazerosa dentre tantas; e, por fim, os apaixonados - os que experimentam, gostam, passam mais tempo executando esta atividade que quaisquer outras e veem nessa paixão uma oportunidade profissional. Eu me incluo na terceira categoria.

Minha paixão por fazer jogos se originou da paixão pelos próprios jogos. Antes de descobrir que eu podia criar um jogo, eu descobri o que é um jogo, consumi e me diverti. Depois, após ter acesso a um computador, eu descobri uma ferramenta que me permite criar meu próprio jogo. Como sempre fui uma pessoa criativa, vi nessa ferramenta a oportunidade de explorar toda a minha criatividade. Desde então, esta passou a ser minha principal atividade como hobby. Já adulto, depois de alguns cursos introdutórios, vídeos e experiências, percebi que aquele hobby era na verdade uma vocação. Então, passei a querer levar a atividade a sério.

Resumindo, eu faço e quero seguir fazendo jogos porque é o que mais me dá prazer.
 
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Para contar histórias.

Essa também é minha resposta...

Desde criança eu sempre fui um contador de "causos", adorava inventar histórias na minha cabeça e contar e recontar para mim mesmo, com elementos inventados ou pegando emprestado universos já existentes vindos diretamente dos desenhos animados, eu tinha e tenho uma verdadeira obsessão por contar histórias. Não apenas contar, consumir também, livros, filmes, desenhos, quadrinhos, tudo que era possível construir narrativas lá estava eu consumindo, esse desejo, essa paixão guiou meus passos por toda a minha vida até o dia de hoje, influenciou minhas escolhas profissionais e minha forma de ser. O jogo eletrônico/Digital foi a abertura de um universo vasto de ferramentas para se contar uma boa história, sem as limitações rígidas das produções de cinema e televisão, com a possibilidade de colocar seu ouvinte/leitor/espectador em uma posição ativa dentro da história que está sendo contada, dando a oportunidade do mesmo imergir no universo criado, nenhuma outra mídia é capaz de fazer isso de forma tão eficiente quanto o jogo eletrônico. Contar histórias para os outros e dar a chance dos outros vivenciarem essas mesmas histórias é o que me motiva a criar jogos.
 
Pra não perder a oportunidade de ser o cara chato da comunidade, gostaria de lembrar que existem formas mais efetivas de contar histórias. Escrever um livro é uma dessas formas.
Entenda isso mais como uma provocação do que uma crítica. Teve um tempo que busquei usar os jogos que eu criava para contar histórias até que me dei conta que eu não precisava usar os jogos pra isso. De lá pra cá, passei a me dedica muito mais Às histórias do que aos jogos, que envolvem outros aspectos técnicos. O resultado foram pelo menos meia dúzia de livros publicados com centenas de pessoas alcançadas.

Gosto do jogo, pelo jogo em si. Acho que todo jogo é um tipo de desafio, físico ou mental. Desenvolver de certa forma é desafiador. Gosto de como criadores de jogos apresentam diferentes soluções para um mesmo problema. Não importa se é digital, eletrônico ou analógico, acho fascinante como a humanidade se utilizou e utiliza jogos para mais diversos fins.

Especialmente quando se fala de jogo de tabuleiro, me impressiona a simplicidade mecânica e o poder estratégico de algumas soluções de design. Acho que sou o cara que gosta de jogar e criar jogos, apenas por que sim.
 
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Não tenho nenhuma razão filosófica ou existencial para o motivo pelo qual escolhi criar games. Eu apenas decidi que queria contar uma história numa mídia que aprecio e com a qual tenho familiaridade e afetividade. É uma decisão arbitrária, movida por paixão pessoal. Eu também terei que ser o cara chato e dizer que discordo quanto a considerar games como uma forma menos efetiva de contar histórias. Games, em especial os indies, vem mostrando que a mídia não resume-se à mecânica ou gameplay, mas constitui-se também como um meio de experimentação narrativa poderosíssimo. Assim foi o cinema com relação ao teatro e à literatura (e vejam, o cinema não é menos efetivo que essas formas anteriores de arte), ao introduzir o movimento à imagem - uma das definições mais básicas de o que é um filme é, justamente, isso: imagem-movimento que se desdobra em imagem-tempo. E assim tem sido os games com relação ao cinema, ao incorporar suas técnicas, mas introduzindo o fator interatividade. Há games orientados para mecânicas e gameplay, mas há também games orientados para narrativa e história.​
 
Bom... Pra mim pode ser algo tão simples quanto "eu quero criar algo que seja capaz de entreter e inspirar outras pessoas, da mesma forma que os games que joguei em minha infância me entretiveram e inspiraram", mas também pode ser algo como... "tentar impulsionar a mídia do vídeo game, mesmo que um empurrãozinho de cada vez". Eu acho que os vídeo games, como mídia de entretenimento são incomparáveis! Eu digo isso porque, por exemplo, num filme ou livro, você pode acompanhar a trajetória de um personagem, se identificar com ele, sentir empatia por ele... Agora num jogo, você É O PERSONAGEM, e num jogo bem feito, suas ações têm consequências (ou ao menos você sente que elas têm)!

Nunca vou me esquecer de quando joguei Shadow of the Colossus pela primeira vez e me senti culpado, pois percebi que dessa vez o gigante que eu estava atacando não tentava revidar e apenas fugia... "Será que eu sou o vilão nessa história?".

Nunca vou me esquecer de quando joguei Chrono Trigger e durante a cena do tribunal, diante do júri, o jogo recapitulou cada passo que eu dei até aquele momento: se eu ajudei Marle antes de pegar pingente que ela derrubou ao se esbarrar comigo, se eu roubei ou não aquele almoço do velhinho durante à feira... Meu próprio caráter sendo julgado bem na minha cara!

[...] quando joguei Dark Souls pela primeira vez e dei o contorno pelo "Undead Parish", entrei na Igreja e desci o elevador só para me dar conta de que acabei de abrir um atalho de volta à "Firelink Shrine".

Momentos como esses me inspiraram a me tornar um desenvolvedor, e nada me dá mais alegria que imaginar que sou capaz de proporcionar momentos com esse mesmo tipo de "impacto" para outras pessoas.
 
Tipo: Sei lá... Sei que é modinha e tal essa coisa de que "jogo tem que ter história". E eu falo isso sendo um cara viciado em Visual Novel, nem me importo que seja linear. Gosto de histórias interativas e tudo o mais, mas acho que nenhum mídia é capaz de se igualar a um livro nesse quesito.

Isso me lembra um conversa que rolou há muito tempo atrás em uma lista do yahoo qe questionava se os jogos de RPG eletrônicos poderiam ser considerados RPG "de verdade". Isso foi logo depois do lançamento do Baldurs Gate e a resposta pra isso eu não tenho. Mas em um jogo eletrônico nunca vai ser ter uma experiência à altura de um RPG de mesa.

Quando a gente fala de desenvolver um jogo, principalmente no caso de de quem é independente e não dispõe de muitos recursos (tipo eu). Se meu objetivo for apenas contar história, eu prefiro escrever um livro.

Claro que nesse caso, o publico alvo é bem diferente. Mas eu falo isso com base em uma experiência inteiramente pessoal. Pode ser que outra pessoa prefira a mídia "jogo" para contar uma história, isso além de gosto pessoal pode ser questão de projeto/produto.

E tem o problema de uma grande numero de jogos em que o jogador mais assiste o jogo, do que joga de verdade (quando muito fica movendo um boneco/cursor de um ponto a outro do mapa). Nada errado nisso, se for esse o objetivo do jogo. Mas se for apenas pra assistir, eu prefiro netflix ou sei lá o que.
 
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Da minha parte posso dizer que cresci com jogos. Desde que tinha 1 ano de idade ja era possível avistar fotos minhas com controles de video game na mão (mesmo que eu nem tivesse ideia do que estava fazendo) então meio que foi natural eu crescer fascinado por essa midia. Ja sonhei por muitos anos me tornar um desenvolvedor de jogos profissional, eu com meu irmão mais velho chegamos a escrever roteiros inteiros de mais de 50 jogos "só por diversão". No entanto hoje eu vejo que esta é uma realidade muito distante de mim, eu não aceitaria desenvolver jogos profissionalmente a menos que fossem triple AAA (a nivel Capcom e Square Enix) eu cresci jogando jogos destas grandes empresas e não me imagino fazendo um grande jogo com baixo orçamento para o tanto de historias e mecânicas ricas que eu e meu irmão já criamos juntos, chegávamos a ficar horas e horas pensando em mecânicas de jogos bem trabalhadas e inovadoras que nenhum outro jogo já pensou em fazer, com historias complexas e sem furos de roteiros, com sequencias de franquias de diferentes tipos de jogos, eu não aceitaria menos que isso. E essa é uma realidade que parece ser muito distante de mim, seja por fatores econômicos, fatores de conhecimento (se tratando de programação que sou pessimo) ou mesmo fatores de influencia social porque convenhamos. Um BR alcançar o nivel de morar no japão trabalhar pra uma empresa fodida como a Capcom e ainda conseguir um cargo de diretor não é la uma tarefa muito fácil. Ja pensei em vender minhas historias e mecânicas pra alguém mas não sei se com minha pouca influencia social alguém aceitaria ou mesmo se aceitasse faria de maneira tão bem feita quanto eu gostaria que fosse.

Então por fim acabo me contentando em ficar tudo apenas na imaginação e passar o tempo com o maker criando jogos menores e que se adequam a minha baixa capacidade de programação, e que faço com muita paixão diga-se de passagem.
 
Eu quero desenvolver jogos pois sou muito fã dos jogos antigos mesmo não tendo vivido e jogado os jogos originais se limito a emuladores, mas sonho em ser desenvolvedor de jogos profissionais e fundador de uma empresa de games.
Faço por hobby, faço por que vem aquela ideia incrivel com 90% de descarte kkkk

Não dá pra explicar.
 
Hoje eu acordei e tive vontade lançar essa pergunta na comunidade.

AFINAL! POR QUE VOCÊ DESENVOLVE JOGOS?
Pela complexibilidade da infraestrutura que envolve todo o ambiente de desenvolvimento e a entrega do produto.

Quando comecei com RPG Maker meu intuito sempre foi explorar a engine na parte tecnológica, e na época não sabia programar, fiz o que muitos não acreditam ser o mais indicado, começar a aprender programação pelos jogos é igual a produzir um caminhão sem nem ter produzido um carro básico, mas até que deu certo. O que me interessa nos jogos é tecnologia, por esse fator muitos projetos meus ficam inacabados, já tentei terminar um ou outro, mas sempre existem plugins a serem criados e estudos sobre tecnologias que uso na empresa a serem realizados.
 
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