🤔 Para Refletir : "Quem ri por último, tá com lag." - Moge

🎞️ CINEMINHA DO BARDO! 🎬

Onde você prefere assistir seus filmes?

  • No Cinema, de preferencia na estreia.

    Votos: 0 0,0%

  • Total de eleitores
    16
MV5BNzU0MzgxMjAtYjU0NC00ZWYyLTljZWUtNTRkNzBhZTYwYzY4XkEyXkFqcGdeQXVyMTM2MzgyOTU@._V1_.jpg

NOME: The Void / A Seita Maligna
ANO: 2017
NOTA: 9,5/10


OPINIÃO: Você gosta de Lovecraft tanto quanto eu? Se sua resposta for sim e você ainda não viu esse filme, meu amigo, para TUDO que você estiver fazendo e vai ver. Um filme belíssimo de horror cósmico, com uma qualidade de efeitos práticos de deixar o o Tom Savini orgulhoso, muito intrigante e quanto mais você avança mais o filme te entrega possibilidades e mais tenso ele se torna. Sem falar que ele é praticamente indie, os atores entregam uma performance bem bacana e vale muito a pena assistir.


A e se você gosta muito de filmes com essa temática, saiba que eu também, e vc pode ouvir isso aqui ó.
 

Anexos

  • 1653993706901.jpeg
    1653993706901.jpeg
    6,9 KB · Visualizações: 43
91tpd3omuzL._AC_SL1500_.jpg


NOME: Bone Tomahawk / Rastro de Maldade
ANO: 2015
NOTA: 8/10


OPINIÃO: Ainda me lembro da primeira vez que eu assisti. Um filme muito legal, ótimos efeitos visuais e práticos, um deleite, uma história bacana, se você gosta da temática de velho oeste norte americano como eu, esse filme é ideal pra você. Bem leve e fácil de assistir, a história não traz grande pensamentos ou propostas, mas a ação e o choque de cultura entre o homem branco e o indígena local mostra bastante dessa violência que imperava na época.
 
poster_cf6525c0.png

NOME: Raya e O Último Dragão
ANO: 2021
NOTA: 9,5/10


OPINIÃO: Divertido, bonito e emocionante. Um filme Disney com o melhor escopo. Uma aventura divertida e diferente, uma princesa fora dos padrões em diversos aspectos, o filme é legal demais e fala muito bem com o seu espectador mostrando uma aventura por uma fantasia bem incomum no universo Disney.
 
DqXPI0mWsAEe7nC.jpg

NOME: Raya e O Último Dragão
ANO: 2009
NOTA: 9/10


OPINIÃO: "Triangulo do Medo" - Terrozão raiz cheio de reviravoltas e surpresas no caminho, um filme que te deixa em diversos estados em pouco mais de 90 min. Se você gosta de paradoxos e plot twists, esse aqui é um filme que você definitivamente precisa assistir.
 
@Moge @drakysm @dragolipe2 @Dr.XGB @Paradiddle @RyanVitor06 @LEGOGAMES160 @Yoshi @Aleth728 @Corvo
Que filmes vocês gostariam de compartilhar no Cineminha do Bardo - VALE QUALQUER FILME - só precisa seguir as regras da Comunidade e do tópico) lá no começo!

Ahhhh sim, para esse tópico ficar bem lindão e chamar a atenção da galera, por que é divertido compartilhar filmes e nossa experiência, indiquem uma pessoa para responder com um filme que ela gosta também! (Obrigado, por essa ideia Paradiddle!)
 
TÚMULO DOS VAGALUMES (1989)

mYGjVYC.jpg

Esse é de partir o coração! 💔😭

Apesar de ser uma animação antiga, ela foi feita pelo Studio Ghibli, então já pode esperar muita qualidade desse longa.

A história se passa no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Os protagonistas são Seita e Setsuko, que são irmãos que estão tentando sobreviver em meio ao caos da guerra, da maneira que podem, ainda que sejam crianças.

Minha nota: 9,5/10

OBS: A propósito, dá pra ver o filme completinho, dublado e em boa qualidade no YouTube. 👍


 
Kr5eD7r.jpg

NOME: Interestelar
ANO: 2014
NOTA: 10/10


OPINIÃO: Um dos meus filmes favoritos, se não o meu favorito... Para os amantes de ficção científica é um prato cheio, no começo do filme, nós é apresentado um futuro próximo onde o planeta Terra está esgotado e no seu limite, superpopulação, a terra se tornando infértil, o oxigênio se tornando escasso e uma poeira tóxica tomando conta do planeta. A raça humana está com seus dias contados e a única forma dos seres humanos sobreviverem é encontrando um novo lar e assim começam as viagens especiais em busca de uma nova "Terra", apesar de parecer simples, toda a trama é muito bem bolada.

O filme é visualmente perfeito, os efeitos especiais, os cenários são maravilhosos, assistir as imagens dos planetas, a travessia no wormhole(O famoso buraco de minhoca hehe), a parte do buraco negro, dimensões paralelas e etc, é encantador, realmente é um show de arte visual. Quanto a trilha sonora do filme, temos nada mais, nada menos que o grande Hans Zimmer por trás da parte sonora do filme, as músicas são épicas e vez ou outra tenho que ir no youtube contemplar as obras, além de tudo isso ainda sobra "espaço e tempo" para se emocionar com o nosso pai protagonista Cooper, que tem de abandonar sua filha na Terra e está disposto a sacrificar toda a sua vida para salva-lá, enfrentando viagens espaciais perigosíssimas. Enfim, minha nota ao filme não podia ser diferente, é 10 barra 10!

(OBS: Sorry pelo textão me empolguei!)
 
Última edição:
TÚMULO DOS VAGALUMES (1989)

mYGjVYC.jpg

Esse é de partir o coração! 💔😭

Apesar de ser uma animação antiga, ela foi feita pelo Studio Ghibli, então já pode esperar muita qualidade desse longa.​
A história se passa no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Os protagonistas são Seita e Setsuko, que são irmãos que estão tentando sobreviver em meio ao caos da guerra, da maneira que podem, ainda que sejam crianças.​
Minha nota: 9,5/10​
OBS: A propósito, dá pra ver o filme completinho, dublado e em boa qualidade no YouTube. 👍



Assisti recentemente também. Gosto de assistir filmes sem saber quase nada sobre eles, e por causa disso esse aí me atropelou igual a um caminhão. Uma das melhores animações de todos os tempos na minha opinião. Obra-prima.





Richardinho, o pai do tópico, já sabe o quão ruim eu sou de filmes e séries. Faz bem uns 15 anos que mal tenho TV em casa, e embora acredite que não tenha perdido grandes coisas em termos de cultura pop, venho tentando readquirir o hábito de consumir audiovisual de forma regular aos poucos - principalmente obras fora do mainstream. E aí o que me chamou atenção esse fim de semana foi isso aqui:



51c5PARfkzL._AC_SY580_.jpg

NOME: Tekkonkinkreet
ANO: 2006
NOTA: Me-ganhou-pela-estranheza/10


Sou da "geração Manchete", o que quer dizer que animações japonesas pra jovens adultos não são novidade pra mim. Conheço há anos as lutas com poderzinhos, heróis intelectualmente limitados, esfomeados e cuja motivação é "ser o melhor", peitos enormes e balançantes, poder da amizade resolvendo todos os impasses, mais um sem número de clichês voltados ao jovem adulto japonês - tudo empacotado num estilo de arte que não pode ser considerado nada além de genérico, depois de tantos anos consumindo coisas do tipo.

Tekkonkinkreet não tem absolutamente nada disso.

Com ambições bem menores do que salvar o mundo, a história dos irmãos Kuro e Shiro (Preto e Branco), na verdade dois garotos de rua órfãos, é contada utilizando como pano de fundo a cidade dominada pela violência chamada Takaramachi (Cidade do Tesouro), que esbanja personalidade e tem um visual absolutamente impressionante, apesar de um tanto distópico. Os elementos deste mundo são razoavelmente sóbrios, embora ocasionalmente aconteçam coisas do tipo que devem ser mais interpretadas do que explicadas - quando a lógica pura e simples deve ser deixada de lado - até os momentos finais mais simbólicos quando os personagens enfrentam dilemas que permeiam o tema central do filme: a dualidade vida/morte, luz/escuridão, dia/noite, sonho/realidade.

Outro ponto alto é a arte dos personagens, que certamente não é pra todo mundo, mas foi justamente o que me chamou atenção primeiro para o título. Respeitando a obra original publicada nos anos 90, acho que levarei mais alguns anos até encontrar algo com um traço tão único assim de novo.

Enfim, uma ótima experiência.

 
Para o Bardo e para os trovadores de plantão — cinéfilos ou não — ofereço, na verdade, para todos que leem essa mensagem: saudações! :cafe:

Primeiro preciso confessar que nem me lembro da última vez que pisei num cinema e, assim como o mano Paradiddle, a tevê daqui de casa também se aposentou faz alguns anos já, hduehdue. Contudo, tenho recentemente voltado admirar os grandes feitos da sétima arte graças a uma coletânea de clássicos (embora estejam mais para 'esquecidos') que encontrei.

Quando vi este tópico pela primeira vez os meus pensamentos me levaram a poucas produções que realmente gostaria de escrever sobre — ainda que cada palavra que eu expressasse para ninguém fosse uma surpresa. Portanto, a minha análise/recomendação de hoje leva a uma obra que para muitos poderá soar exótica, mas peço que tentem entender a singularidade deste rapaz, sobretudo. xD



220px-A_Ball_at_the_Anjo_House.jpg

NOME: Anjō-ke no butōkai (O Baile na Casa Anjō)
ANO: 1947
GÊNERO: Drama
NOTA: 8.5/10

O filme dirigido por Kōzaburō Yoshimura conta sobre uma família aristocrata japonesa e o seu iminente fim devido à reforma agrária imposta pelos Aliados na Ocupação do Japão. Com a perda de todos os seus bens e status social — não conseguindo nem ao menos quitar a hipoteca da casa — a família Anjō se vê obrigada a deixar a mansão que tanto ama para viver entre o povão. Como despedida da gloriosa vida de luxo, o pai viúvo, Tadahiko, ordena que seja feito um baile com todas as regalias que se tenha direito, enquanto a filha, Atsuko, se esforça para reconstruir as suas vidas pouco a pouco.

O que mais me chamou a atenção neste filme — fora toda a estética das produções dos anos 40/50, aliás, coisa que aprecio muito — foi a direção. A “movimentação” e o posicionamento das câmeras, a progressão das cenas e toda a sua montagem são realmente impressionantes! Principalmente levando-se em consideração as circunstâncias nas quais o filme foi feito.

O roteiro é mais uma… joia escondida. Ele tem o seu brilho, realmente, e devo confessar que simpatizei muito com a forma que as relações sociais e os aspectos culturais da época, impregnados no consciente dos personagens, foram demonstrados; é tudo muito humano — e isso é bom! A trama, apesar de sucinta (unida ao fato do filme decorrer-se praticamente no mesmo lugar), consegue te sustentar interesse, com diálogos bem elaborados junto a uma boa pitada de suspense dramático (“Que fim levará a família Anjō, afinal?”).

A atuação tem o seu charme, mas não espere muito; principalmente se estiver usando de referência as estrelas grandes de Hollywood do século vinte e um. O Japão nunca foi uma grande menção na área da atuação, afinal de contas (embora neste filme tenha achado-a notavelmente fluida).

Ler até aqui pode tê-lo feito pensar que o tal filme não possui defeitos, sim? Bom, se estivéssemos em 1947 talvez não tivesse mesmo. Ainda que seja injusto, acredito possuir a obrigação ser sincero em minha análise se realmente quero convencê-los de apreciar este trabalho — e não será forçando-os a consumir um produto pessoalmente desinteressante que farei isso. Há algumas décadas, o mercado cinematográfico não era nem a sombra do que é hoje; produzir um filme custava uma grana das boas e conseguir um financiamento não era tão fácil assim, portanto, a duração dos longas era geralmente menos flexível da que temos atualmente (em que se pode cogitar adicionar vinte minutos extras sem maiores sufocos). O que acontecia nestes caso — e aqui temos um deles — é um sério problema de ritmo, onde alguns 'takes' acabavam por ficar bem menores do que de fato deveriam, coisa que destrói a naturalidade da cena e ajuda na quebra da imersão do espectador. Acredito fielmente que se O Baile na Casa Anjō tivesse mais dez, vinte, quinze minutos — que seja! — poderia (e gostaria de) considerá-lo uma obra-prima! Todavia, assim sendo, fica como uma ótima obra de arte mesmo.

Considerações finais: se vale a pena assistir O Baile na Casa Anjō? Se você curte obras de época e/ou filmes independentes com pegadas artísticas, nem desconsidere. Para os demais, acho válido deixar um convite para apreciar esta obra. Mesmo que no fim a experiência geral seja tediosa, é sempre motivador lembrar o quanto a arte e a tecnologia evoluíram de lá pra cá e igualmente inspirador perceber o quão grande era o empenho da galera na era em que tudo era mais limitado.


Nota: pelo que percebi, esse filme é um pouco difícil de se encontrar fora de acervos específicos. Não vi menção em nenhum serviço de streaming, mas parece que dá pra assistir pelo YouTube. 👀
 
TÚMULO DOS VAGALUMES (1989)

mYGjVYC.jpg

Esse é de partir o coração! 💔😭

Apesar de ser uma animação antiga, ela foi feita pelo Studio Ghibli, então já pode esperar muita qualidade desse longa.​
A história se passa no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Os protagonistas são Seita e Setsuko, que são irmãos que estão tentando sobreviver em meio ao caos da guerra, da maneira que podem, ainda que sejam crianças.​
Minha nota: 9,5/10​
OBS: A propósito, dá pra ver o filme completinho, dublado e em boa qualidade no YouTube. 👍


Caraaaaaaaaaaamba, eu preciso ver isso MOGEEEEEEEEEEEEE!
Obrigado por compartilhar!
 
Kr5eD7r.jpg

NOME: Interestelar
ANO: 2014
NOTA: 10/10


OPINIÃO: Um dos meus filmes favoritos, se não o meu favorito... Para os amantes de ficção científica é um prato cheio, no começo do filme, nós é apresentado um futuro próximo onde o planeta Terra está esgotado e no seu limite, superpopulação, a terra se tornando infértil, o oxigênio se tornando escasso e uma poeira tóxica tomando conta do planeta. A raça humana está com seus dias contados e a única forma dos seres humanos sobreviverem é encontrando um novo lar e assim começam as viagens especiais em busca de uma nova "Terra", apesar de parecer simples, toda a trama é muito bem bolada.

O filme é visualmente perfeito, os efeitos especiais, os cenários são maravilhosos, assistir as imagens dos planetas, a travessia no wormhole(O famoso buraco de minhoca hehe), a parte do buraco negro, dimensões paralelas e etc, é encantador, realmente é um show de arte visual. Quanto a trilha sonora do filme, temos nada mais, nada menos que o grande Hans Zimmer por trás da parte sonora do filme, as músicas são épicas e vez ou outra tenho que ir no youtube contemplar as obras, além de tudo isso ainda sobra "espaço e tempo" para se emocionar com o nosso pai protagonista Cooper, que tem de abandonar sua filha na Terra e está disposto a sacrificar toda a sua vida para salva-lá, enfrentando viagens espaciais perigosíssimas. Enfim, minha nota ao filme não podia ser diferente, é 10 barra 10!

(OBS: Sorry pelo textão me empolguei!)
Esse filme é um espetáculo! <3 Obrigado por compartilhar Drago Gostosão!
 
Para o Bardo e para os trovadores de plantão — cinéfilos ou não — ofereço, na verdade, para todos que leem essa mensagem: saudações! :cafe:

Primeiro preciso confessar que nem me lembro da última vez que pisei num cinema e, assim como o mano Paradiddle, a tevê daqui de casa também se aposentou faz alguns anos já, hduehdue. Contudo, tenho recentemente voltado admirar os grandes feitos da sétima arte graças a uma coletânea de clássicos (embora estejam mais para 'esquecidos') que encontrei.

Quando vi este tópico pela primeira vez os meus pensamentos me levaram a poucas produções que realmente gostaria de escrever sobre — ainda que cada palavra que eu expressasse para ninguém fosse uma surpresa. Portanto, a minha análise/recomendação de hoje leva a uma obra que para muitos poderá soar exótica, mas peço que tentem entender a singularidade deste rapaz, sobretudo. xD



220px-A_Ball_at_the_Anjo_House.jpg

NOME: Anjō-ke no butōkai (O Baile na Casa Anjō)
ANO: 1947
GÊNERO: Drama
NOTA: 8.5/10

O filme dirigido por Kōzaburō Yoshimura conta sobre uma família aristocrata japonesa e o seu iminente fim devido à reforma agrária imposta pelos Aliados na Ocupação do Japão. Com a perda de todos os seus bens e status social — não conseguindo nem ao menos quitar a hipoteca da casa — a família Anjō se vê obrigada a deixar a mansão que tanto ama para viver entre o povão. Como despedida da gloriosa vida de luxo, o pai viúvo, Tadahiko, ordena que seja feito um baile com todas as regalias que se tenha direito, enquanto a filha, Atsuko, se esforça para reconstruir as suas vidas pouco a pouco.

O que mais me chamou a atenção neste filme — fora toda a estética das produções dos anos 40/50, aliás, coisa que aprecio muito — foi a direção. A “movimentação” e o posicionamento das câmeras, a progressão das cenas e toda a sua montagem são realmente impressionantes! Principalmente levando-se em consideração as circunstâncias nas quais o filme foi feito.

O roteiro é mais uma… joia escondida. Ele tem o seu brilho, realmente, e devo confessar que simpatizei muito com a forma que as relações sociais e os aspectos culturais da época, impregnados no consciente dos personagens, foram demonstrados; é tudo muito humano — e isso é bom! A trama, apesar de sucinta (unida ao fato do filme decorrer-se praticamente no mesmo lugar), consegue te sustentar interesse, com diálogos bem elaborados junto a uma boa pitada de suspense dramático (“Que fim levará a família Anjō, afinal?”).

A atuação tem o seu charme, mas não espere muito; principalmente se estiver usando de referência as estrelas grandes de Hollywood do século vinte e um. O Japão nunca foi uma grande menção na área da atuação, afinal de contas (embora neste filme tenha achado-a notavelmente fluida).

Ler até aqui pode tê-lo feito pensar que o tal filme não possui defeitos, sim? Bom, se estivéssemos em 1947 talvez não tivesse mesmo. Ainda que seja injusto, acredito possuir a obrigação ser sincero em minha análise se realmente quero convencê-los de apreciar este trabalho — e não será forçando-os a consumir um produto pessoalmente desinteressante que farei isso. Há algumas décadas, o mercado cinematográfico não era nem a sombra do que é hoje; produzir um filme custava uma grana das boas e conseguir um financiamento não era tão fácil assim, portanto, a duração dos longas era geralmente menos flexível da que temos atualmente (em que se pode cogitar adicionar vinte minutos extras sem maiores sufocos). O que acontecia nestes caso — e aqui temos um deles — é um sério problema de ritmo, onde alguns 'takes' acabavam por ficar bem menores do que de fato deveriam, coisa que destrói a naturalidade da cena e ajuda na quebra da imersão do espectador. Acredito fielmente que se O Baile na Casa Anjō tivesse mais dez, vinte, quinze minutos — que seja! — poderia (e gostaria de) considerá-lo uma obra-prima! Todavia, assim sendo, fica como uma ótima obra de arte mesmo.

Considerações finais: se vale a pena assistir O Baile na Casa Anjō? Se você curte obras de época e/ou filmes independentes com pegadas artísticas, nem desconsidere. Para os demais, acho válido deixar um convite para apreciar esta obra. Mesmo que no fim a experiência geral seja tediosa, é sempre motivador lembrar o quanto a arte e a tecnologia evoluíram de lá pra cá e igualmente inspirador perceber o quão grande era o empenho da galera na era em que tudo era mais limitado.


Nota: pelo que percebi, esse filme é um pouco difícil de se encontrar fora de acervos específicos. Não vi menção em nenhum serviço de streaming, mas parece que dá pra assistir pelo YouTube. 👀
UAU. Que baita crítica. Esse apreciação pela arte, e o carinho que você fala do filme, realmente para uma experiência única de se assistir, é bom demais quando algo desperta na gente esse desejo por compartilhar! Fiquei muito feliz com sua participação @drakysm por favor fique a vontade pra sempre compartilhar o que você gostar! Adorei sua crítica!
 
Assisti recentemente também. Gosto de assistir filmes sem saber quase nada sobre eles, e por causa disso esse aí me atropelou igual a um caminhão. Uma das melhores animações de todos os tempos na minha opinião. Obra-prima.





Richardinho, o pai do tópico, já sabe o quão ruim eu sou de filmes e séries. Faz bem uns 15 anos que mal tenho TV em casa, e embora acredite que não tenha perdido grandes coisas em termos de cultura pop, venho tentando readquirir o hábito de consumir audiovisual de forma regular aos poucos - principalmente obras fora do mainstream. E aí o que me chamou atenção esse fim de semana foi isso aqui:



51c5PARfkzL._AC_SY580_.jpg

NOME: Tekkonkinkreet
ANO: 2006
NOTA: Me-ganhou-pela-estranheza/10


Sou da "geração Manchete", o que quer dizer que animações japonesas pra jovens adultos não são novidade pra mim. Conheço há anos as lutas com poderzinhos, heróis intelectualmente limitados, esfomeados e cuja motivação é "ser o melhor", peitos enormes e balançantes, poder da amizade resolvendo todos os impasses, mais um sem número de clichês voltados ao jovem adulto japonês - tudo empacotado num estilo de arte que não pode ser considerado nada além de genérico, depois de tantos anos consumindo coisas do tipo.

Tekkonkinkreet não tem absolutamente nada disso.

Com ambições bem menores do que salvar o mundo, a história dos irmãos Kuro e Shiro (Preto e Branco), na verdade dois garotos de rua órfãos, é contada utilizando como pano de fundo a cidade dominada pela violência chamada Takaramachi (Cidade do Tesouro), que esbanja personalidade e tem um visual absolutamente impressionante, apesar de um tanto distópico. Os elementos deste mundo são razoavelmente sóbrios, embora ocasionalmente aconteçam coisas do tipo que devem ser mais interpretadas do que explicadas - quando a lógica pura e simples deve ser deixada de lado - até os momentos finais mais simbólicos quando os personagens enfrentam dilemas que permeiam o tema central do filme: a dualidade vida/morte, luz/escuridão, dia/noite, sonho/realidade.

Outro ponto alto é a arte dos personagens, que certamente não é pra todo mundo, mas foi justamente o que me chamou atenção primeiro para o título. Respeitando a obra original publicada nos anos 90, acho que levarei mais alguns anos até encontrar algo com um traço tão único assim de novo.

Enfim, uma ótima experiência.

Olha só, meu POWER RANGER detonando na indicação.
Minha surpresa ao saber que vc escolheu o filme pq ele é estranho foi "0"(afinal vc é um ouvinte do Toca do Dragão e ser mais estranho que o cara que faz uma lista de coisas aleatórias para likar com outraa lista coisas aleatórias e pedir pra alguém contar uma história, baseado na rolagem aleatório de dois dados de 20 lados, não é algo que se pode chamar de"comum" rsrsrsrs) , mas realmente parece uma obra muito bacana e cheia de vida.

Vou assistir com certeza! Hoje tivemos excelentes indicações!
Grato a todos!

Continuem sempre que quiserem!
 
Sem-Saida-01-691x1024.jpg

NOME: NO EXIT / Sem Saída
ANO: 2022
NOTA: 8,5/10


OPINIÃO: Um filme que começa com um ritmo lento e escalona ele de um jeito inacreditável, a história não traz nada de muito inovador, acompanhamos a nossa protagonista (final girl) que se encontra numa situação muito difícil, algo está muito errado com o grupo de pessoas que ela se encontra.
O filme te traz uma história convincente que te faz sentir todos os horrores e medos da protagonista e te faz duvidar de tudo e de todos. Se você gosta de filmes com estética simples e trama surpreendente!
 
Prey-Hulu-latest-poster-692x1024.jpg

NOME: PREY/ O PREDADOR: A Caçada
ANO: 2022
NOTA: 10/10


OPINIÃO: Vamos chover no molhado sim. Meu deus, se você é fã do Predador e não viu esse filme, CORRE, CORRE que ele é muito muito acima da média, ele me fez atualizar a minha lista de filmes favoritos do Predador e revitalizou a franquia! Sem falar que é um filme divertido, simples e objetivo. Gostoso de assistir.
Vai na fé. Ah sim vai ter TOCA dele. COM CERTEZA.
 
51BWHBJ5FNL._AC_.jpg


Filme 10/10, aliás e meu filme favorito, toda vez me faz rir até hoje. Assisti muitas e muitas vezes. Desde meus 15 anos e hoje estou com 37 e continua sendo meu filme favorito.
Lembra bastante o humor do Jim Carrey. Humor bizarro e sem sentido kkkk. Quem não assistiu vale a pena.
Vou deixar algumas partes do filme para assistirem e se interessarem pelo filme.

Outro filme que gosto muito é Monty Pithon e o Cálice sagrado, esse vou fazer outro post pra ele.
 
Última edição:

Godzilla Minus One

Ficha técnica completa​


TítuloGodzilla: Minus One (Original)
Ano produção2023
Dirigido porTakashi Yamazaki (I)
Estreia14 de Dezembro de 2023 ( Brasil )
Outras datas
Duração125 minutos
Classificação12 - Não recomendado para menores de 12 anos
GêneroAção Aventura Ficção Científica
Países de OrigemJapão

O sucesso de Godzilla Minus One não se deve apenas a conseguir ser exibido em algumas centenas de salas de cinema ao redor do país. Pelo contrário, é um testemunho da qualidade do filme como mais uma parte dos quase 70 anos de legado de Godzilla e como uma reinicialização de sua ética kaiju. Pois, por mais que tenha sido comparado ao filme original de 1954, Godzilla Minus One traz algo muito diferente, ao mesmo tempo em que carrega o espírito clássico que definiu o "Rei dos Monstros". Ver o filme atrair tantos novos fãs e ajuda a envolvê-los com Godzilla, mas também é uma emocionante experiência cinematográfica, verdadeiramente inspiradora.

O histórico Oscar de Godzilla Minus One foi um marco tanto para a franquia de mais de 30 filmes, que venceu um prêmio da Academia pela primeira vez, quanto para o cinema japonês. Não à toa, diversos artistas celebraram a premiação na categoria de Efeitos Visuais. Entre eles, dois nomes de peso do cinema: os cineastas John Carpenter (Halloween) e Guillermo del Toro (A Forma da Água). Eu gosto muito mais dele do que o grande campeão Oppenheimer no quesito drama de guerra.

Obs: @Ricky O Bardo - @RodrigoSilva e @Canal_JPÃO há um episódio do toca sobre o Godizilla?
 

Godzilla Minus One

Ficha técnica completa​


TítuloGodzilla: Minus One (Original)
Ano produção2023
Dirigido porTakashi Yamazaki (I)
Estreia14 de Dezembro de 2023 ( Brasil )
Outras datas
Duração125 minutos
Classificação12 - Não recomendado para menores de 12 anos
GêneroAção Aventura Ficção Científica
Países de OrigemJapão

O sucesso de Godzilla Minus One não se deve apenas a conseguir ser exibido em algumas centenas de salas de cinema ao redor do país. Pelo contrário, é um testemunho da qualidade do filme como mais uma parte dos quase 70 anos de legado de Godzilla e como uma reinicialização de sua ética kaiju. Pois, por mais que tenha sido comparado ao filme original de 1954, Godzilla Minus One traz algo muito diferente, ao mesmo tempo em que carrega o espírito clássico que definiu o "Rei dos Monstros". Ver o filme atrair tantos novos fãs e ajuda a envolvê-los com Godzilla, mas também é uma emocionante experiência cinematográfica, verdadeiramente inspiradora.

O histórico Oscar de Godzilla Minus One foi um marco tanto para a franquia de mais de 30 filmes, que venceu um prêmio da Academia pela primeira vez, quanto para o cinema japonês. Não à toa, diversos artistas celebraram a premiação na categoria de Efeitos Visuais. Entre eles, dois nomes de peso do cinema: os cineastas John Carpenter (Halloween) e Guillermo del Toro (A Forma da Água). Eu gosto muito mais dele do que o grande campeão Oppenheimer no quesito drama de guerra.

Obs: @Ricky O Bardo - @RodrigoSilva e @Canal_JPÃO há um episódio do toca sobre o Godizilla?
Você tá falando do Lagartão da Peste?
 
51BWHBJ5FNL._AC_.jpg


Filme 10/10, aliás e meu filme favorito, toda vez me faz rir até hoje. Assisti muitas e muitas vezes. Desde meus 15 anos e hoje estou com 37 e continua sendo meu filme favorito.
Lembra bastante o humor do Jim Carrey. Humor bizarro e sem sentido kkkk. Quem não assistiu vale a pena.
Vou deixar algumas partes do filme para assistirem e se interessarem pelo filme.

Outro filme que gosto muito é Monty Pithon e o Cálice sagrado, esse vou fazer outro post pra ele.
Adoro. Muito divertido! Ótima indicação!
 
Voltar
Topo