🤔 Para Refletir : "As memórias, os sussurros, tudo vem da floresta, ela faz parte de você. E você faz parte dela." - Yonori Akari

Entrevista com a Lenda Mítica do Fórum, O Professor Bento! NÚ! Quer dizer...

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ENTREVISTA COM CORAÇÃO VALENTE:
PROFESSOR BENTO!

AVISO: Esse é um conteúdo que visa o entretenimento e união da nossa comunidade, faça a sua parte compartilhando e comentando! Essa entrevista contém alguns temas que não são adequados a todos os públicos, por isso, visando manter a originalidade e direito de expressão do convidado entrevistado, sem desobedecer nenhuma regra do Condado, o conteúdo que possa gerar gatilhos ou não ser considerado adequado foi censurado através do uso de spoiler, porém ele continua disponível na entrevista. A entrevista é recomendada para maiores de 16 anos.

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Ricky, O Bardo: Primeiramente, é um prazer entrevistar essa Lenda Viva aqui do Condadinho, poderia dizer que estou até nervoso, os dedos estão se atropelando por cima dos acordes no Alaúde, rapaz, hoje trazemos até vocês, @BENTO (siga ele aqui no fórum). Meu amigo, você dispensa apresentações, mas para o público que está chegando agora no Condado, conte-nos um pouco sobre você, seu nome, onde você reside e com o que você trabalha? Quem é o Bento. fora da Comunidade?

Bento: Antes de mais nada, sempre escrevo procurando ser coerente e formatando o texto, mas devo confessar que é um saco, portanto, vamos para uma entrevista menos formal. Satisfação, Papai Bardoel! Presenteando-me. “Bora que Bora meu povo lindo!”

Primeiramente o amigo está exagerando, pois.. “Eu sou apenas um rapaz latino-americano. Sem dinheiro no banco sem parentes importantes. E vindo do interior…” (Belchior). Segundamente (sei que não existe, mas fica legal), Bentão não rola… eu sou um tampinha de apenas 1,68 m de altura. Muito bem, em 1º de Janeiro completo 43 anos, moro na área rural de Suzano/SP. Nasci na roça… Trabalhei muito na lavoura e na Olaria (confeccionando tijolos de barro), mas tive sorte e trabalhei em algumas empresas que me proporcionaram alguma economia e pude ser o primeiro da família com diploma universitário, no caso a licenciatura em Matemática (a disciplina mais amada do Mundo, só que não!). Hoje, confesso que arrependi avassaladoramente. Lecionei por um tempo, e até conheci minha companheira na loucura que é a sala dos professores.

Em 2019 investi junto com minha companheira tudo o que tinha e principalmente o que não tinha em uma escola, mas veio a Pandemia… A escola fechou e só dívidas (estou falido), depois perdi minha mãe para o descaso do governo que foi o Covid 19 e minha companheira para um MISERÁVEL (ESSES ASSASSINOS QUE DIRIGEM SEUS CARROS EMBRIAGADOS E EM ALTA VELOCIDADE E MATA SEM REMORSO…), Como não era casado no papel, perdi a casa, pois o terreno era do seu pai e o safado me expulsou e tive que sair, gastei muito tempo e dinheiro na casa. Por tudo que aconteceu, fiquei muito tempo afastado da internet e consequentemente do Condado, desculpa pessoal! Bem hoje, estou trabalhando apenas com meu Tio na lavoura e algumas aulas particulares.

R: Que bacana, ser Professor é realmente uma responsabilidade imensa e paciência e vocação para atuar na área, que legal que você mora em SP, nunca estive na sua cidade mas já visitei a capital me diverti muito, meu sonho é conhecer a CCXP, quem sabe um dia não vamos comum Stand do Condado em uma, não é mesmo? Mas cá entre nós, eu sei que você é um gamer das antigas, sente muita saudades da Era de Ouro dos Fliperamas?

B: CCXP deve ser demais mesmo, mas hoje torço para que as comunidades fiquem mais fortes e que unam-se cada vez mais, principalmente os canais do YouTube como o seu meu amigo. Espero que todos tenham mais de 5 mil inscritos, pois ajudam o desenvolvedor( Matemática simples, mais gente vendo seu jogo) e claro o desenvolvedor de conteúdos. Acho, fantástico o trabalho de todos! Desde já agradeço!

Para quem mora, não melhor… Para quem "se esconde no mato” até que introduzi rápido ao admirável mundo novo. Ganhei o Atari 2600 — Não foi o preto o famigerado "Darth Vader" no distante ano de 1990 (tinha 10 anos) como mencionado trabalhava no Olaria e num belo dia meu pai voltando da vila com um saco de papel (cartucho) com sua pinga e alguns aperitivos (carne seca ou peixe seco) e enrolado num papel de cor roxa de açougue... estava ele... o famigerado Atari com o Enduro e River Raid, mas sem o cabo... com aquelas garrinhas rs', Lembram-se disso? Contudo meu tio tinha um Atari e presenteou-me. Enfim, foi a coisa mais inacreditável que me ocorreu! Há, há, há!!! também não tinha TV, mas meu tio deixava-me jogar, pois morávamos todos perto e trabalhávamos juntos. No mesmo ano conheci os fliperamas nos botecos e similares, cara cada birosca que dava até medo. O vício surgiu mesmo aos 12 anos com o Street Figther 2 da Capcom. Depois disso: “Fui ao encontro do mais forte.”
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O legal que a “Era de Ouro dos Fliperamas” se deu muito pela pirataria, pois só em meados de 1995 a coisa mudou de figura no Brasil. Mas deixo de lição de casa para vocês, corações valentes.

R: Fala aí para gente quais foram os títulos de fliperama que você mais jogou, quais gostava mais, aproveita conta pra gente alguma história da época de fliperama, alguma batalha épica de rivais, torneio valendo Coca-Cola com os amigos, algum namorico Bentão Arrasa-Quarteirão? Conte-nos tudo! Rsrsrsrs


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A primeira ida a uma casa de fliperama a gente nunca esquece, não é verdade?


B: Passei minha pré-adolescência e adolescência jogando fliperamas em botecos e raramente jogava em casas de fliperamas ou em Shopping. Muito bem! O ano era 1992, tinha 12 anos e cabulei aula com colegas e seguimos direto para o BAR DO GORDO um boteco fedorento que possuía um tesouro para nós denominado (sua filha): ― máquina de fliperama com o estrondoso, magnífico, inovador STREET FIGHTER II. Desde então, nasceu Ronaldo R. Bento o viciado em videogames (pejorativo sim, mas não para época). Lembro-me que enfrentava, catinga, cotoveladas, fumaças de cigarro na cara, empurrões e o pior de tudo... marmanjos – sempre fui um “Tampinha” e quando vencia os marmanjos… Os safados desligavam a máquina (levei até cascudos), enfim, era o espírito e a forja dos moleques da época (quem disse que ser gamer era moleza… Deveriam conhecer o terror da década de 90).

Joguei vários títulos, ou seja, modestamente poderia escrever um livro inteiro falando sobre. Epá! de fato já escrevi, há, há, há. Vamos para alguns exemplares magníficos como: Teenage Mutant Ninja Turtles, X-Men, Mortal Kombat, Cadillacs and Dinossaurs, Metal Slug, Alien Vs Predator, Double Dragon, Golden Axe, After Burner 2, Daytona USA, Fatal Fury (todos da SNK), Darkstalkers(todos da Capcom) dentre outros. Se continuar o @Dr.XGB vai falar: “Vai ter briga!” e apagar o tópico. Enfim, quem viveu as décadas de 80 e 90 e teve a chance de acompanhar boa parte disso bem de perto, certamente guardas boas lembranças ou não. Contudo, constitui amizades que continuam até hoje. E com o tempo fiquei até famoso, olha só, pois evolui muito minhas habilidades ninjas e passei a tirar muitas fichas dos outros jogadores, além disso, muitos colegas deixavam eu jogar com eles, o famoso "Serra-Ficha". Cara, até falsificava ficha de chumbo. Caramba em vez de professor deveria ter me tornado politico.

Tenho uma particularidade com o primeiro Mortal Kombat para contribuir com os corações valentes:
Ano 1993, jogava Mortal Kombat no boteco perto de casa e de repente entra contra um cara bem mais velho com óculos grandes (fundo de garrafa) e apelava com “ganchos” do Johnny Cage. Era pular e levar gancho. O nome do cara era (sei lá todo mundo o chamava de “Chacrinha”) e ele tinha um salão com algumas máquinas de fliperamas, dentre elas a máquina do Mortal Kombat com sombra (os dá antiga entende?). Lá tinha uma promoção se você enfrentar e derrotar com Fatality o personagem secreto Reptile ganhava 10 fichas.

Contextualizando: Era um personagem ultrassecreto que, como Goro e Shang Tsung, não poderia ser controlado e sim somente enfrentado.
Reptile (era seu verdadeiro nome) e vez ou outra ele surgia antes de cada combate para provocar o jogador a encontrá-lo se quisesse desafiá-lo. Então para encarar este desafio extra, você precisa vencer um oponente na arena The Pit (a da ponte) com um Double Flawless Victory (como um duplo Perfect em Street Fighter) e ainda exterminá-lo de vez acionando seu comando de Fatality. Fique de olho na Lua existente no cenário, pois a manha só funciona se algumas sombras bizarras (Como uma bruxa, e tinha até o trenó do Papai Noel! Eitâ Papai Bardoel?) estiverem passando por ela. Você também não pode acionar o comando do bloqueio jamais, então fique esperto!

Se tudo deu certo, após o Fatality aparecerá na tela à mensagem “You have found me, now prove yourself” (ou “Você me encontrou, agora prove seu valor”) Massa, não é mesmo? – e então a coisa fica feia: você é transportado para a parte inferior da ponte, em meio às lanças e cabeças decepadas dos programadores do jogo Ed Boon e John Tobias (são eles mesmo!) para enfrentar Reptile – ou somente um ninja verde chamado “Scorpion” que pode disparar o arpão dele, bem como também pode congelar você como faria Sub-Zero. Oh, meu Deus! Estou até excitado só de lembrar, mas vamos continuar… “Bora que Bora meu povo lindo!”
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Reptile é dureza, mas não impossível de ser derrotado – e o jogador ainda embolsa 10.000.000 de pontos após a façanha. Era pra deixar o nome no hall da fama da máquina em grande estilo! Como bem sabemos, ele fez tanto sucesso que já a partir de Mortal Kombat II, Reptile retornaria como um personagem jogável e com seus próprios movimentos.

Acontece que depois de absurdas tentativas e muitas e muitas fichas perdidas... Consegui vencer com o Raiden. Foi um prejuízo danado (ganhei 10 fichas, mas gastei uma PORRADA de fichas), entretanto está registrado na minha memória para sempre rs’. E agora eternizado no fórum do Condadinho. QUE DEMAIS! O MISERÁVEL É UM GÊNIO!


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O ninja verde difícil de aparecer, mas é até fácil de derrotar...
R:
Hahahaha! Nossa! Falando dessas memórias (e espantado ainda se lembra!?)
B: Claro que sim Bardoel! O difícil é lembrar-me o que comi hoje, mas do passado é fácil.
R: Você teve diversos projetos aqui no Condado, eu me lembro de um deles aqui que foi o seu livro que narrava muito sobre como era ser um Gamer sem o Advento da Internet, conte-nos um pouco desse seu projeto! Algum projeto na área didática novo em mente?

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B: Na realidade escrevi 3 livros(e-books) com prefácios de várias feras do condadinho como o delicia do Paradiddle, O amigo e programador @DougMR , O professor @misterdovah , o colecionador @Sandro Rocha , o roterista e GameDev @Omar Zaldivar e o desenvolvedor DadoCWB e o Lobinho do Condado o ilustrador @Alkemarra

No momento não tenho nada, já que lancei recentemente um visual Novel denominado O Espectro de Bongcheon-Dong 2 apelidado de Bochechão pelo amigo e colega @Dr.XGB mas vou focar em Visuais Novels, pois sou muito feio para ser um YouTube.

R: Já vimos que você é bom de projetos! Então conte-nos mais sobre seus projetos de jogos atuais! Essa nova empreitada com o mundo do Terror, seu projeto O Escpectro de Bongcheon Dong 2 e seu projeto Matemático O Yuru Yuri Perfect Math, fale um pouco sobre seus planos para cada um deles e o que pretende trazer de novo nas próximas etapas da sua jornada gamedev?

B: Meu primeiro projeto denominado Dragon Shadow é um RPG Fantasia que serviu para o básico do aprendizado com a engine RPG Maker VX Ace.
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B: Meu primeiro jogo de RPG experimental.​

Já, o Yuru Yuri Perfect Math e sua continuação Yuru Yuri Perfect Math Plus – ai o bicho pega. A concepção do projeto é relevante a minha antiga profissão como professor de escolas estaduais e particulares e pelos resultados em que se encontra o atual desempenho do Brasil em relação ao conhecimento e habilidades na disciplina de Matemática. Tá foda!
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Além disso, minha sobrinha hoje de 14 anos estava com muita, mas muita dificuldade na disciplina mencionada. Portanto, decidi tentar fazer um jogo educativo destinado a crianças e pré-adolescentes promovendo a criatividade, o raciocínio lógico e desenvolvimento cognitivo, as estratégias, suposições através de quatro Mini Games distintos. Maiores informações sobre o projeto leia a revista Make the Game Ed. 26 na matéria de capa: Jogos & Aprendizado, além disso, escrevi vários artigos, denominado Baú do Bento relatando vários acontecimentos e jogos importantes que marcaram este humilde gamer. Por exemplo – MINHA PRIMEIRA DÍVIDA FINANCEIRA COM GAMES também da Ed. 26.
Agora sobre o Visual Novel O Espectro de Bongcheon-Dong 2, em Em 2019 ocorreu um acontecimento horrível que infelizmente "colocou" Suzano em evidência. Com a seguinte manchete: Dupla ataca escola em Suzano, mata oito pessoas e se suicida. Entre as vítimas, estão alunos do ensino médio e funcionários, além do tio de um dos assassinos. Onze ficaram feridos; assassinos eram ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil.

Desde então, tive vontade de estudar, ler sobre – Psicopata – Sociopata – Serial killer... Li vários livros e assisti diversos filmes. Resultando em algo como um "TCC" que escrevi em meados de 2021.

Juntando o roteiro do artista: Design e Characters & Scenario do excelente Webtoons chamado Horang e meu "TCC" surge o roteiro do Bochechão. As artes do prólogo são do artista Horang e as outras artes do game Kara no Shoujo. Desde que iniciei no Condado sempre procurei mostra alguma habilidade em roteiro e Game Design, vai que surge um convite para participar de um jogo. O Visual Novel possui 3 Rotas e 4 Finais, sendo o final verdadeiro é o Plot Twist do Game.

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R: Bento, você é uma das pessoas mais queridas e bem vista aqui do Condado, esse fator se deve parte por seu carisma e parte por sua constante participação no fórum, sempre ativamente interagindo e participando, sabemos que, quem deu inicio ao quadro e ao projeto de entrevistas no Condado não foi você, mas você foi o responsável pelo seu crescimento, relevância e importância aqui no Condado, quais na sua opinião foram os seus 3 entrevistados mais ilustres?

B: Nunca pensei nesta possibilidade, acredito que todas foram importantes, mas posso mencionar a primeira (não dizem que a primeira vez nunca se esquece), pois foi uma Análise Exclusiva do excelente jogo chamado Vorum seguido da entrevista com o GameDev Star Gleen. Na ocasião testei o jogo Vorum e aproveitei para entrevistá-lo. O miserável é um gênio. Não é assim?

R: Agora conte para gente, que projetos aqui do Condado fazem seu coração valente bater mais depressa e quais são seus favoritos? Se quiser, diga-nos os motivos de por que você os escolheu.

B: Primeiro a Revista (você disse projetos rs’) – acho que não preciso dizer o porquê, não é mesmo?

Sempre procuro pelo menos jogar um pouco os jogos postado no Condadinho ou assisto os canais de game players dos jogos indies da comunidade. Há vários jogos que me inspiram, mas no momento prefiro deixar como segredo, pois não quero ser injusto. Mas você apresentou-me um GameDev Alemão que fiquei deveras intrigado e muito motivado (dica: estude jogos desenvolvido na engine que você está desenvolvendo… Ajuda muito, na realidade é fundamental) chamado Kelven, do Grupo RPG-Atelier , um Grupo Maker alemão.
PLAYLIST COMPLETA

Game SCHULD… Um espetáculo de mecânicas e roteiro, é serio uma metalinguagem de explodir a cabeça.

R: Todos temos uma motivação para fazer o que fazemos, assim como os super heróis de quadrinhos, livros, conte-nos o que realmente lhe motivou a entrar no mundo dos Jogos, por que você gosta de jogar e de fazer jogos, o que lhe trouxe até aqui e o que lhe mantém aqui até hoje?

B: Excelente pergunta meu caro Bardo, O que diferencia “jogos” de outros tipos de artes como o cinema, animações, músicas, HQs dentre outros é sem dúvida nenhuma as REGRAS. O jogo da velha, por exemplo, é jogado pela regra, não vão dizer que é pelos gráficos ultras modernos, pois estou referindo-se ao papel mesmo. Há jogos que usam apenas textos ou fala e assim, não possuem gráficos. Geralmente jogos possuem desafios ou conflitos, mas não precisam necessariamente ter os dois. Por outro lado, todo tipo de jogo possui regras. Em alguns jogos os objetivos são ligados à narrativa, mas isso não é obrigatório. Cara está ficando meio didático, mas faz parte. Continuando… Jogos devem oferecer escolhas ao jogador. Por isso, devem ser Interativos. Diversão, complexidade e atratividade podem estar causadas pelas escolhas oferecidas pelo jogo. Portanto, acredito que esse é o grande segredo do sucesso dos games, pena que ele não está sendo utilizado de forma plena pela educação. Acho, que respondi a pergunta, todavia, gosto de jogar e brincar de desenvolver, porquê é bom pra caramba!

Observação: faço meus joguinhos para ser interpretados pelo Papai Bardoel no seu canal do YouTube, gostei demais da sua interpretação com o Bochechão. QUE DEMAIS!​

BONUS GAME – LOCADORAS DE VIDEOGAME

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B: Morram de inveja meros mortais, já trabalhei e tive um lance atrás do balcão… mas o horário não permite maiores detalhes.
R: Depois de ter passado por tudo isso Bento, você sempre está de bom humor, disposto a fazer mais pela comunidade e tentando unir as pessoas através dos jogos e de assuntos divertidos e interessantes sobre o mundo do desenvolvimento de jogos. É realmente impressionante. Mas, o que nos aguarda para as próximas etapas dos projetos do Bento, podemos aguardar novos jogos?

B: Disponibilizei no tópico do projeto do Visual Novel – O Espectro de Bongcheon-Dong 2, várias referências que utilizei, como livros, artigos e filmes. Para criar jogos diversificados e excêntricos, é preciso sair da ‘Caixa’, ou seja, utilizar a engine RPG Maker para outros gêneros de jogos, na realidade, não sou ‘maker’ e muito menos um GameDev, por isso, procuro diversificar, já que possuo deficiência como programação e artes em geral… Tenho um projeto de Visual Novel e puzzles, mas ainda estou amadurecendo. No entanto, vou estudar mais e talvez procurar alguém para me auxiliar.

R: Bento, Você gosta de números, não sei se você sabe disso, mas o 3 é um número muito presente em nossas vidas, e é por isso que eu peço que, para completar nossa entrevista, indique aos nossos leitores um filme, um livro e uma música de sua escolha para que eles se sintam mais próximos a você:

B: Livro: Musashi volume 1 e 2 de Eiji Yoshikawa

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Simplesmente o melhor e o mais famoso romance épico japonês do século XX, com cerca de 120 milhões de exemplares vendidos no mundo. A história de Miyamoto Musashi, na vida real o grande samurai do Japão da época dos xoguns (século XVII), conta como um jovem selvagem e sanguinário adquire, ao longo de inúmeras lutas e constantes situações de grande perigo, as qualidades e a têmpera que o levariam a ser o maior e mais sábio de todos os guerreiros. Serviu de base o mangá Vagabond, escrito e ilustrado por Takehiko Inoue.

B: Filme: Os Sete Samurais do diretor: Akira Kurosawa.

Pelo filme, Kurosawa recebeu o Leão de Prata do Festival de Veneza de 1954.

Sinopse:​

No século XVI, em pleno Japão feudal, uma aldeia é constantemente saqueada por bandidos, e o velho samurai Kambei (Takashi Shimura) é chamado para defendê-la. Para isso, ele contará com a ajuda de outros seis samurais para treinar os moradores a resistir. Aborda estratégia militar, história, drama, ação, e vejo muito do gênero de super heróis. Recomendo Fortemente.

B: Música: Pra não dizer que não falei das flores · Geraldo Vandré, simplesmente um clássico da resistência. As ideias precisam voltar a ser perigosas… “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”


R: Excelente! Bentão, incrível poder lhe entrevistar, espero que tenha se divertido com as perguntas, agora como você sempre faz eu iria lhe pedir para que você indicasse 3 pessoas para entrevista, mas como você mesmo quem vai entrevistar, vamos burlar essas regras, hehehehe e eu irei escolher A DEDO pessoas TALENTOSÍSSIMAS para você entrevistar aqui: @dragolipe2 @Nelelelen e @Aleth728 - Bento, mais uma vez obrigado, e a cadeira é sua, deixa eu pegar meu alaúde, e seguir meu caminho que eu preciso alimentar o Tocuzlav, você sabe como dragões vermelhos são mimados. Abraços!

B: Agradeço imensamente pela entrevista. Sou muito fã do seu trabalho, não conheço pessoalmente, mas vejo um cara que estimo e gostaria muito de conhecê-lo, abraçá-lo e conversar muito tomando aquela cervejinha geladinha e beliscando aperitivos e conversando muito sobre a cultura Geek/Nerd e outros temas. Pretendo entrevistar muitos GameDevs no próximo ano e espero que outros, assim como você faça o mesmo. Desculpa pelo transtorno e agradeço pela paciência aos que leram essa singela entrevista. Muito Obrigado!

E parafraseando o amigo: “Bora que bora povo… LINDO!”

Nota do Entrevistador:

Gostaria de agradecer ao nosso Membro @BENTO por se dedicar tanto a comunidade, trazer novos projetos, sugerir melhorias, dar novas ideias e sempre querer o bem e evolução aqui no do nosso Condadinho, aproveitando o espaço, gostaria de pedir aos demais membros que curtem o estilo documentário, entrevista, que usem mais esse espaço, tragam mais coisas novas para cá, façam as suas entrevistas, busquem seus amigos e mostrem o que vocês gostam aqui, lembrem-se, o Condado é de todos e é para Todos.

Grande Abraço!
— Ricky, O Bardo.
 
Última edição:
Muito... Muito obrigado pela extraordinária entrevista... Cara, você é um muito camarada e pretendo muito contribuir mais com os projetos, e também quero aproveitar e agradecer todos os desenvolvedores de jogos independentes e principalmente aos desenvolvedores de conteúdos, pois você são incríveis e vejo um movimento importante em ascensão através do canais que promovem e fomentam esse maravilhoso trabalho. Pessoal se inscrevam nos canais, curtam e comentam, pois como já mencionado é "Matemática pura"... quanto mais pessoas assistindo os vídeos, mais pessoas estão vendo e compartilhando seu game. Portanto, vamos unir cada vez mais. Desde já agradeço!
 
Um verdadeiro encontro de lendas, senhores(as)! De um lado temos o nosso querido Prof. Bento com o seu imensurável conhecimento e carisma. E de outro lado, o nosso grande Bardo conduzindo a entrevista de maneira magistral, com toda a sua elegância e garbo. 🍷🗿

Enfim, adorei ter conhecido um pouco mais da história do Professor Bento. Parabéns a todos os envolvidos por esta maravilinda entrevista. 👏👏👏
 
ENTREVISTA COM CORAÇÃO VALENTE:
PROFESSOR BENTO!

AVISO: Esse é um conteúdo que visa o entretenimento e união da nossa comunidade, faça a sua parte compartilhando e comentando! Essa entrevista contém alguns temas que não são adequados a todos os públicos, por isso, visando manter a originalidade e direito de expressão do convidado entrevistado, sem desobedecer nenhuma regra do Condado, o conteúdo que possa gerar gatilhos ou não ser considerado adequado foi censurado através do uso de spoiler, porém ele continua disponível na entrevista. A entrevista é recomendada para maiores de 16 anos.

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Ricky, O Bardo: Primeiramente, é um prazer entrevistar essa Lenda Viva aqui do Condadinho, poderia dizer que estou até nervoso, os dedos estão se atropelando por cima dos acordes no Alaúde, rapaz, hoje trazemos até vocês, @BENTO (siga ele aqui no fórum). Meu amigo, você dispensa apresentações, mas para o público que está chegando agora no Condado, conte-nos um pouco sobre você, seu nome, onde você reside e com o que você trabalha? Quem é o Bento. fora da Comunidade?

Bento: Antes de mais nada, sempre escrevo procurando ser coerente e formatando o texto, mas devo confessar que é um saco, portanto, vamos para uma entrevista menos formal. Satisfação, Papai Bardoel! Presenteando-me. “Bora que Bora meu povo lindo!”

Primeiramente o amigo está exagerando, pois.. “Eu sou apenas um rapaz latino-americano. Sem dinheiro no banco sem parentes importantes. E vindo do interior…” (Belchior). Segundamente (sei que não existe, mas fica legal), Bentão não rola… eu sou um tampinha de apenas 1,68 m de altura. Muito bem, em 1º de Janeiro completo 43 anos, moro na área rural de Suzano/SP. Nasci na roça… Trabalhei muito na lavoura e na Olaria (confeccionando tijolos de barro), mas tive sorte e trabalhei em algumas empresas que me proporcionaram alguma economia e pude ser o primeiro da família com diploma universitário, no caso a licenciatura em Matemática (a disciplina mais amada do Mundo, só que não!). Hoje, confesso que arrependi avassaladoramente. Lecionei por um tempo, e até conheci minha companheira na loucura que é a sala dos professores.

Em 2019 investi junto com minha companheira tudo o que tinha e principalmente o que não tinha em uma escola, mas veio a Pandemia… A escola fechou e só dívidas (estou falido), depois perdi minha mãe para o descaso do governo que foi o Covid 19 e minha companheira para um MISERÁVEL (ESSES ASSASSINOS QUE DIRIGEM SEUS CARROS EMBRIAGADOS E EM ALTA VELOCIDADE E MATA SEM REMORSO…), Como não era casado no papel, perdi a casa, pois o terreno era do seu pai e o safado me expulsou e tive que sair, gastei muito tempo e dinheiro na casa. Por tudo que aconteceu, fiquei muito tempo afastado da internet e consequentemente do Condado, desculpa pessoal! Bem hoje, estou trabalhando apenas com meu Tio na lavoura e algumas aulas particulares.

R: Que bacana, ser Professor é realmente uma responsabilidade imensa e paciência e vocação para atuar na área, que legal que você mora em SP, nunca estive na sua cidade mas já visitei a capital me diverti muito, meu sonho é conhecer a CCXP, quem sabe um dia não vamos comum Stand do Condado em uma, não é mesmo? Mas cá entre nós, eu sei que você é um gamer das antigas, sente muita saudades da Era de Ouro dos Fliperamas?

B: CCXP deve ser demais mesmo, mas hoje torço para que as comunidades fiquem mais fortes e que unam-se cada vez mais, principalmente os canais do YouTube como o seu meu amigo. Espero que todos tenham mais de 5 mil inscritos, pois ajudam o desenvolvedor( Matemática simples, mais gente vendo seu jogo) e claro o desenvolvedor de conteúdos. Acho, fantástico o trabalho de todos! Desde já agradeço!

Para quem mora, não melhor… Para quem "se esconde no mato” até que introduzi rápido ao admirável mundo novo. Ganhei o Atari 2600 — Não foi o preto o famigerado "Darth Vader" no distante ano de 1990 (tinha 10 anos) como mencionado trabalhava no Olaria e num belo dia meu pai voltando da vila com um saco de papel (cartucho) com sua pinga e alguns aperitivos (carne seca ou peixe seco) e enrolado num papel de cor roxa de açougue... estava ele... o famigerado Atari com o Enduro e River Raid, mas sem o cabo... com aquelas garrinhas rs', Lembram-se disso? Contudo meu tio tinha um Atari e presenteou-me. Enfim, foi a coisa mais inacreditável que me ocorreu! Há, há, há!!! também não tinha TV, mas meu tio deixava-me jogar, pois morávamos todos perto e trabalhávamos juntos. No mesmo ano conheci os fliperamas nos botecos e similares, cara cada birosca que dava até medo. O vício surgiu mesmo aos 12 anos com o Street Figther 2 da Capcom. Depois disso: “Fui ao encontro do mais forte.”
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O legal que a “Era de Ouro dos Fliperamas” se deu muito pela pirataria, pois só em meados de 1995 a coisa mudou de figura no Brasil. Mas deixo de lição de casa para vocês, corações valentes.

R: Fala aí para gente quais foram os títulos de fliperama que você mais jogou, quais gostava mais, aproveita conta pra gente alguma história da época de fliperama, alguma batalha épica de rivais, torneio valendo Coca-Cola com os amigos, algum namorico Bentão Arrasa-Quarteirão? Conte-nos tudo! Rsrsrsrs


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A primeira ida a uma casa de fliperama a gente nunca esquece, não é verdade?


B: Passei minha pré-adolescência e adolescência jogando fliperamas em botecos e raramente jogava em casas de fliperamas ou em Shopping. Muito bem! O ano era 1992, tinha 12 anos e cabulei aula com colegas e seguimos direto para o BAR DO GORDO um boteco fedorento que possuía um tesouro para nós denominado (sua filha): ― máquina de fliperama com o estrondoso, magnífico, inovador STREET FIGHTER II. Desde então, nasceu Ronaldo R. Bento o viciado em videogames (pejorativo sim, mas não para época). Lembro-me que enfrentava, catinga, cotoveladas, fumaças de cigarro na cara, empurrões e o pior de tudo... marmanjos – sempre fui um “Tampinha” e quando vencia os marmanjos… Os safados desligavam a máquina (levei até cascudos), enfim, era o espírito e a forja dos moleques da época (quem disse que ser gamer era moleza… Deveriam conhecer o terror da década de 90).

Joguei vários títulos, ou seja, modestamente poderia escrever um livro inteiro falando sobre. Epá! de fato já escrevi, há, há, há. Vamos para alguns exemplares magníficos como: Teenage Mutant Ninja Turtles, X-Men, Mortal Kombat, Cadillacs and Dinossaurs, Metal Slug, Alien Vs Predator, Double Dragon, Golden Axe, After Burner 2, Daytona USA, Fatal Fury (todos da SNK), Darkstalkers(todos da Capcom) dentre outros. Se continuar o @Dr.XGB vai falar: “Vai ter briga!” e apagar o tópico. Enfim, quem viveu as décadas de 80 e 90 e teve a chance de acompanhar boa parte disso bem de perto, certamente guardas boas lembranças ou não. Contudo, constitui amizades que continuam até hoje. E com o tempo fiquei até famoso, olha só, pois evolui muito minhas habilidades ninjas e passei a tirar muitas fichas dos outros jogadores, além disso, muitos colegas deixavam eu jogar com eles, o famoso "Serra-Ficha". Cara, até falsificava ficha de chumbo. Caramba em vez de professor deveria ter me tornado politico.

Tenho uma particularidade com o primeiro Mortal Kombat para contribuir com os corações valentes:
Ano 1993, jogava Mortal Kombat no boteco perto de casa e de repente entra contra um cara bem mais velho com óculos grandes (fundo de garrafa) e apelava com “ganchos” do Johnny Cage. Era pular e levar gancho. O nome do cara era (sei lá todo mundo o chamava de “Chacrinha”) e ele tinha um salão com algumas máquinas de fliperamas, dentre elas a máquina do Mortal Kombat com sombra (os dá antiga entende?). Lá tinha uma promoção se você enfrentar e derrotar com Fatality o personagem secreto Reptile ganhava 10 fichas.

Contextualizando: Era um personagem ultrassecreto que, como Goro e Shang Tsung, não poderia ser controlado e sim somente enfrentado.
Reptile (era seu verdadeiro nome) e vez ou outra ele surgia antes de cada combate para provocar o jogador a encontrá-lo se quisesse desafiá-lo. Então para encarar este desafio extra, você precisa vencer um oponente na arena The Pit (a da ponte) com um Double Flawless Victory (como um duplo Perfect em Street Fighter) e ainda exterminá-lo de vez acionando seu comando de Fatality. Fique de olho na Lua existente no cenário, pois a manha só funciona se algumas sombras bizarras (Como uma bruxa, e tinha até o trenó do Papai Noel! Eitâ Papai Bardoel?) estiverem passando por ela. Você também não pode acionar o comando do bloqueio jamais, então fique esperto!

Se tudo deu certo, após o Fatality aparecerá na tela à mensagem “You have found me, now prove yourself” (ou “Você me encontrou, agora prove seu valor”) Massa, não é mesmo? – e então a coisa fica feia: você é transportado para a parte inferior da ponte, em meio às lanças e cabeças decepadas dos programadores do jogo Ed Boon e John Tobias (são eles mesmo!) para enfrentar Reptile – ou somente um ninja verde chamado “Scorpion” que pode disparar o arpão dele, bem como também pode congelar você como faria Sub-Zero. Oh, meu Deus! Estou até excitado só de lembrar, mas vamos continuar… “Bora que Bora meu povo lindo!”
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Reptile é dureza, mas não impossível de ser derrotado – e o jogador ainda embolsa 10.000.000 de pontos após a façanha. Era pra deixar o nome no hall da fama da máquina em grande estilo! Como bem sabemos, ele fez tanto sucesso que já a partir de Mortal Kombat II, Reptile retornaria como um personagem jogável e com seus próprios movimentos.

Acontece que depois de absurdas tentativas e muitas e muitas fichas perdidas... Consegui vencer com o Raiden. Foi um prejuízo danado (ganhei 10 fichas, mas gastei uma PORRADA de fichas), entretanto está registrado na minha memória para sempre rs’. E agora eternizado no fórum do Condadinho. QUE DEMAIS! O MISERÁVEL É UM GÊNIO!


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O ninja verde difícil de aparecer, mas é até fácil de derrotar...
R:
Hahahaha! Nossa! Falando dessas memórias (e espantado ainda se lembra!?)
B: Claro que sim Bardoel! O difícil é lembrar-me o que comi hoje, mas do passado é fácil.
R: Você teve diversos projetos aqui no Condado, eu me lembro de um deles aqui que foi o seu livro que narrava muito sobre como era ser um Gamer sem o Advento da Internet, conte-nos um pouco desse seu projeto! Algum projeto na área didática novo em mente?

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B: Na realidade escrevi 3 livros(e-books) com prefácios de várias feras do condadinho como o delicia do Paradiddle, O amigo e programador @DougMR , O professor @misterdovah , o colecionador @Sandro Rocha , o roterista e GameDev @Omar Zaldivar e o desenvolvedor DadoCWB e o Lobinho do Condado o ilustrador @Alkemarra

No momento não tenho nada, já que lancei recentemente um visual Novel denominado O Espectro de Bongcheon-Dong 2 apelidado de Bochechão pelo amigo e colega @Dr.XGB mas vou focar em Visuais Novels, pois sou muito feio para ser um YouTube.

R: Já vimos que você é bom de projetos! Então conte-nos mais sobre seus projetos de jogos atuais! Essa nova empreitada com o mundo do Terror, seu projeto O Escpectro de Bongcheon Dong 2 e seu projeto Matemático O Yuru Yuri Perfect Math, fale um pouco sobre seus planos para cada um deles e o que pretende trazer de novo nas próximas etapas da sua jornada gamedev?

B: Meu primeiro projeto denominado Dragon Shadow é um RPG Fantasia que serviu para o básico do aprendizado com a engine RPG Maker VX Ace.
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B: Meu primeiro jogo de RPG experimental.​

Já, o Yuru Yuri Perfect Math e sua continuação Yuru Yuri Perfect Math Plus – ai o bicho pega. A concepção do projeto é relevante a minha antiga profissão como professor de escolas estaduais e particulares e pelos resultados em que se encontra o atual desempenho do Brasil em relação ao conhecimento e habilidades na disciplina de Matemática. Tá foda!

Além disso, minha sobrinha hoje de 14 anos estava com muita, mas muita dificuldade na disciplina mencionada. Portanto, decidi tentar fazer um jogo educativo destinado a crianças e pré-adolescentes promovendo a criatividade, o raciocínio lógico e desenvolvimento cognitivo, as estratégias, suposições através de quatro Mini Games distintos. Maiores informações sobre o projeto leia a revista Make the Game Ed. 26 na matéria de capa: Jogos & Aprendizado, além disso, escrevi vários artigos, denominado Baú do Bento relatando vários acontecimentos e jogos importantes que marcaram este humilde gamer. Por exemplo – MINHA PRIMEIRA DÍVIDA FINANCEIRA COM GAMES também da Ed. 26.
Agora sobre o Visual Novel O Espectro de Bongcheon-Dong 2, em Em 2019 ocorreu um acontecimento horrível que infelizmente "colocou" Suzano em evidência. Com a seguinte manchete: Dupla ataca escola em Suzano, mata oito pessoas e se suicida. Entre as vítimas, estão alunos do ensino médio e funcionários, além do tio de um dos assassinos. Onze ficaram feridos; assassinos eram ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil.

Desde então, tive vontade de estudar, ler sobre – Psicopata – Sociopata – Serial killer... Li vários livros e assisti diversos filmes. Resultando em algo como um "TCC" que escrevi em meados de 2021.

Juntando o roteiro do artista: Design e Characters & Scenario do excelente Webtoons chamado Horang e meu "TCC" surge o roteiro do Bochechão. As artes do prólogo são do artista Horang e as outras artes do game Kara no Shoujo. Desde que iniciei no Condado sempre procurei mostra alguma habilidade em roteiro e Game Design, vai que surge um convite para participar de um jogo. O Visual Novel possui 3 Rotas e 4 Finais, sendo o final verdadeiro é o Plot Twist do Game.

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R: Bento, você é uma das pessoas mais queridas e bem vista aqui do Condado, esse fator se deve parte por seu carisma e parte por sua constante participação no fórum, sempre ativamente interagindo e participando, sabemos que, quem deu inicio ao quadro e ao projeto de entrevistas no Condado não foi você, mas você foi o responsável pelo seu crescimento, relevância e importância aqui no Condado, quais na sua opinião foram os seus 3 entrevistados mais ilustres?

B: Nunca pensei nesta possibilidade, acredito que todas foram importantes, mas posso mencionar a primeira (não dizem que a primeira vez nunca se esquece), pois foi uma Análise Exclusiva do excelente jogo chamado Vorum seguido da entrevista com o GameDev Star Gleen. Na ocasião testei o jogo Vorum e aproveitei para entrevistá-lo. O miserável é um gênio. Não é assim?

R: Agora conte para gente, que projetos aqui do Condado fazem seu coração valente bater mais depressa e quais são seus favoritos? Se quiser, diga-nos os motivos de por que você os escolheu.

B: Primeiro a Revista (você disse projetos rs’) – acho que não preciso dizer o porquê, não é mesmo?

Sempre procuro pelo menos jogar um pouco os jogos postado no Condadinho ou assisto os canais de game players dos jogos indies da comunidade. Há vários jogos que me inspiram, mas no momento prefiro deixar como segredo, pois não quero ser injusto. Mas você apresentou-me um GameDev Alemão que fiquei deveras intrigado e muito motivado (dica: estude jogos desenvolvido na engine que você está desenvolvendo… Ajuda muito, na realidade é fundamental) chamado Kelven, do Grupo RPG-Atelier , um Grupo Maker alemão.
PLAYLIST COMPLETA

Game SCHULD… Um espetáculo de mecânicas e roteiro, é serio uma metalinguagem de explodir a cabeça.

R: Todos temos uma motivação para fazer o que fazemos, assim como os super heróis de quadrinhos, livros, conte-nos o que realmente lhe motivou a entrar no mundo dos Jogos, por que você gosta de jogar e de fazer jogos, o que lhe trouxe até aqui e o que lhe mantém aqui até hoje?

B: Excelente pergunta meu caro Bardo, O que diferencia “jogos” de outros tipos de artes como o cinema, animações, músicas, HQs dentre outros é sem dúvida nenhuma as REGRAS. O jogo da velha, por exemplo, é jogado pela regra, não vão dizer que é pelos gráficos ultras modernos, pois estou referindo-se ao papel mesmo. Há jogos que usam apenas textos ou fala e assim, não possuem gráficos. Geralmente jogos possuem desafios ou conflitos, mas não precisam necessariamente ter os dois. Por outro lado, todo tipo de jogo possui regras. Em alguns jogos os objetivos são ligados à narrativa, mas isso não é obrigatório. Cara está ficando meio didático, mas faz parte. Continuando… Jogos devem oferecer escolhas ao jogador. Por isso, devem ser Interativos. Diversão, complexidade e atratividade podem estar causadas pelas escolhas oferecidas pelo jogo. Portanto, acredito que esse é o grande segredo do sucesso dos games, pena que ele não está sendo utilizado de forma plena pela educação. Acho, que respondi a pergunta, todavia, gosto de jogar e brincar de desenvolver, porquê é bom pra caramba!

Observação: faço meus joguinhos para ser interpretados pelo Papai Bardoel no seu canal do YouTube, gostei demais da sua interpretação com o Bochechão. QUE DEMAIS!​

BONUS GAME – LOCADORAS DE VIDEOGAME

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B: Morram de inveja meros mortais, já trabalhei e tive um lance atrás do balcão… mas o horário não permite maiores detalhes.
R: Depois de ter passado por tudo isso Bento, você sempre está de bom humor, disposto a fazer mais pela comunidade e tentando unir as pessoas através dos jogos e de assuntos divertidos e interessantes sobre o mundo do desenvolvimento de jogos. É realmente impressionante. Mas, o que nos aguarda para as próximas etapas dos projetos do Bento, podemos aguardar novos jogos?

B: Disponibilizei no tópico do projeto do Visual Novel – O Espectro de Bongcheon-Dong 2, várias referências que utilizei, como livros, artigos e filmes. Para criar jogos diversificados e excêntricos, é preciso sair da ‘Caixa’, ou seja, utilizar a engine RPG Maker para outros gêneros de jogos, na realidade, não sou ‘maker’ e muito menos um GameDev, por isso, procuro diversificar, já que possuo deficiência como programação e artes em geral… Tenho um projeto de Visual Novel e puzzles, mas ainda estou amadurecendo. No entanto, vou estudar mais e talvez procurar alguém para me auxiliar.

R: Bento, Você gosta de números, não sei se você sabe disso, mas o 3 é um número muito presente em nossas vidas, e é por isso que eu peço que, para completar nossa entrevista, indique aos nossos leitores um filme, um livro e uma música de sua escolha para que eles se sintam mais próximos a você:

B: Livro: Musashi volume 1 e 2 de Eiji Yoshikawa

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Simplesmente o melhor e o mais famoso romance épico japonês do século XX, com cerca de 120 milhões de exemplares vendidos no mundo. A história de Miyamoto Musashi, na vida real o grande samurai do Japão da época dos xoguns (século XVII), conta como um jovem selvagem e sanguinário adquire, ao longo de inúmeras lutas e constantes situações de grande perigo, as qualidades e a têmpera que o levariam a ser o maior e mais sábio de todos os guerreiros. Serviu de base o mangá Vagabond, escrito e ilustrado por Takehiko Inoue.

B: Filme: Os Sete Samurais do diretor: Akira Kurosawa.

Pelo filme, Kurosawa recebeu o Leão de Prata do Festival de Veneza de 1954.

Sinopse:​

No século XVI, em pleno Japão feudal, uma aldeia é constantemente saqueada por bandidos, e o velho samurai Kambei (Takashi Shimura) é chamado para defendê-la. Para isso, ele contará com a ajuda de outros seis samurais para treinar os moradores a resistir. Aborda estratégia militar, história, drama, ação, e vejo muito do gênero de super heróis. Recomendo Fortemente.

B: Música: Pra não dizer que não falei das flores · Geraldo Vandré, simplesmente um clássico da resistência. As ideias precisam voltar a ser perigosas… “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”


R: Excelente! Bentão, incrível poder lhe entrevistar, espero que tenha se divertido com as perguntas, agora como você sempre faz eu iria lhe pedir para que você indicasse 3 pessoas para entrevista, mas como você mesmo quem vai entrevistar, vamos burlar essas regras, hehehehe e eu irei escolher A DEDO pessoas TALENTOSÍSSIMAS para você entrevistar aqui: @dragolipe2 @Nelelelen e @Aleth728 - Bento, mais uma vez obrigado, e a cadeira é sua, deixa eu pegar meu alaúde, e seguir meu caminho que eu preciso alimentar o Tocuzlav, você sabe como dragões vermelhos são mimados. Abraços!

B: Agradeço imensamente pela entrevista. Sou muito fã do seu trabalho, não conheço pessoalmente, mas vejo um cara que estimo e gostaria muito de conhecê-lo, abraçá-lo e conversar muito tomando aquela cervejinha geladinha e beliscando aperitivos e conversando muito sobre a cultura Geek/Nerd e outros temas. Pretendo entrevistar muitos GameDevs no próximo ano e espero que outros, assim como você faça o mesmo. Desculpa pelo transtorno e agradeço pela paciência aos que leram essa singela entrevista. Muito Obrigado!

E parafraseando o amigo: “Bora que bora povo… LINDO!”

Nota do Entrevistador:

Gostaria de agradecer ao nosso Membro @BENTO por se dedicar tanto a comunidade, trazer novos projetos, sugerir melhorias, dar novas ideias e sempre querer o bem e evolução aqui no do nosso Condadinho, aproveitando o espaço, gostaria de pedir aos demais membros que curtem o estilo documentário, entrevista, que usem mais esse espaço, tragam mais coisas novas para cá, façam as suas entrevistas, busquem seus amigos e mostrem o que vocês gostam aqui, lembrem-se, o Condado é de todos e é para Todos.

Grande Abraço!
— Ricky, O Bardo.
Senhores que entrevista de alto nível 🍷🗿. Um dos melhores professores do Condado Braveheart, este ensina nossas crianças com seu conhecimento, o que vai ajudar-las na hora de arrumar um emprego. E junto dele aquele que não sai sem seu Alaude, que traz alegria e música aos cidadãos que voltam cansados de seus trabalhados e faz as crianças rirem com suas animadas músicas. Só posso dizer que Prof Bento deveria ter um diploma do Condado (uma medalha) para provar que ele é um ótimo professor. (Acho que todos os profs do Condado deviam receber isso.) Que entrevista ótima meus amigos!
 
Bento, FELIZ ANIVERSÁRIO MEU AMIGO!!

Escolhi a data perfeita pra aproveitar e me deleitar com a entrevista.

Queria parabenizar o Ricky the Bard por essa iniciativa fantástica de inverter os papéis: entrevistar o maior entrevistador do condado.

@BENTO, é sempre uma delícia ler as suas histórias e causos envolvendo videogames. Meu pai já havia me contado essa história do Reptile, que era mó trampo pra poder lutar contra ele. E pensar que você conseguiu fazer essa façanha, pegar uma score absurda e eternizar seu nome na máquina!

Eu gostaria de saber qual foi a tag/nome que você deixou registrada no hall de highscore da máquina.

Foi BENTO? BNT? RND? Conta aí, cara. Mata essa curiosidade pra mim kkkkkk

No mais, foi uma entrevista fantástica. Você é um cara excepcional (dentro da comunidade e fora dela) e é sempre um prazer poder conhecer mais sobre a sua história e seus projetos. Certamente uma dádiva dos ninjas. Digo, dos gamers.

Obrigado pela entrevista @Ricky O Bardo e @BENTO, feliz ano novo pra vocês e feliz aniversário pro bentãooo!
 
Muito obrigado pelos comentários @Sandro Rocha / @Moge / @Ryan X-Treme / @Suchimu e Caio Sama @Jazz :love::love::love::love::love::love:

Eu gostaria de saber qual foi a tag/nome que você deixou registrada no hall de highscore da máquina.

Foi BENTO? BNT? RND? Conta aí, cara. Mata essa curiosidade pra mim kkkkkk

Grande @Jazz na época era apenas RON tinha máquinas que só tinha RON rs' Os KOFs, por exemplo. Novamente muito obrigado pelo apoio e claro - Valeu mesmo @Ricky O Bardo
 
Triste :eek: e divertido:) tamo junto prof:ninja:
Sim, fiz questão de não mexer em nada, preservar todo o direito de se expressar do nosso amigo, com as palavras dele, sem mudar nada, então encontrei na solução do aviso e do "spoiler" essa alternativa com a ADM do Fórum. Obrigado por comentar @Shadow feliz que você curtiu, Bentão é uma figura!
 
Cara, simplesmente que entrevista incrível. Bento mó gente fina.
Valeu Suchi, obrigado por comentar, "Bentão não é para os Fracos" rsrsrs
Queria parabenizar o Ricky the Bard por essa iniciativa fantástica de inverter os papéis: entrevistar o maior entrevistador do condado.
Fiquei nervoso, mas o Bento é convidado exemplar, me ofereceu suco de maçã e deixou eu vencer uma batalha usando o Dhalsim contra ele, mesmo ele jogando de Ryu.

@BENTO FELIZ ANIVERSÁRIO! Me atrasei mas, é de coração!
 
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