🤔 Para Refletir : "De jogo pequeno em jogo pequeno, consegue-se experiência para o jogo grande." - Eliyud

Não sabemos o que é amar.

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Na antiguidade acreditava-se que o amor verdadeiro só existia entre dois homens. A igreja, durante a idade média, definiu amor como uma emoção somente existente entre um homem e uma mulher. Os românticos acreditavam em almas gêmeas, os renascentistas nisso não acreditavam. Seja qual for sua opinião sobre o amor, ela é historicamente irrelevante, sem importância. A única definição de amor que poderíamos dar baseado no tempo, é que ele vai além do tempo. Se até hoje discutimos o que é amar ou quem ama, é porque o amor pode não ser muitas coisas, mas é, de fato, eterno. Só, e apenas, mas não somente, eterno.

A busca pelo forte cavaleiro ou pela princesa indefesa pode soar uma idealização medieval, aquelas de contos. No entanto não paramos para pensar e perceber que esses ideais não estão muito longe da nossa realidade. Não necessariamente no aspecto físico, do que se imagina ser belo, mas muito mais na personalidade. É fato que o mundo está andando mais rapidamente, as pessoas se estressam mais. O acervo cultural que a internet proporciona faz com que em uma mesma localidade, por mais minúscula que seja, exista pessoas de diferentes gostos, credos e opiniões diferentes.

Diversidade cultural não deveria ser visto como um problema, o fato de cada pessoa ser livre para deslumbrar daquilo que a soa melhor é magnífico, mas é incompreendido. Recém-namorados querem impor seus gostos ao parceiro, ou até mesmo que se haja uma submissão. O ciúme chegou a ser motivo de orgulho para muitas adolescentes que sem nem mesmo saber o que estão escrevendo, postam orgulhosamente frases de destaques a seus ciúmes, em redes sociais.

A relevação do irrelevante, o atrito ao repouso, a teimosia soberana e o orgulho indomável tornaram muitas pessoas o reflexo da mais triste realidade. Jovens crianças que apenas brincam de fazer juras de amor, beijar e transar, que reconhecem o quão divertido isto é, mas que por essência perderam ou esqueceram suas capacidades de amar e, por muitas vezes, a capacidade de ser amado.

:Observando:​
 
        Algumas pessoas pensam que encontrar um amor verdadeiro é encontrar uma pessoa perfeita, que saiu dos seus sonhos, porem o amor é justamente o contrario, amor e loucura uma doce loucura que te envolve aos poucos, e quando menos espera está totalmente imerso em seu vasto oceano, sem chance alguma de escapar, e quando está totalmente tomado por esse sentimento fica difícil fazer algumas atividades simples, se for uma pessoa tímida em tão nem se fale, tomar a iniciativa pode ser algo totalmente assustador para quem não tem auto estima suficiente...

Que o Amor é algo que sentimos é inegável, mas, e se estamos apenas acostumados com esse sentimento que o torna real?
Quem poderia imaginar que o Amor nem sempre foi Amor ?
Que tipo de louco duvida do Amor ?

Afinal quem inventou o Amor ?

        Esta é uma pergunta que inúmeros poetas tem se feito por muitos seculos, e pode parecer que não tenha resposta , mas, na verdade existe sim uma resposta, Johann Wolfgang von Goethe.
        Goethe, escritor alemão do século XIX, inventou o amor, e não somente como nós o conhecemos hoje, inventou um sentimento até então inédito na história da humanidade.
Antes do livro de Goethe, Os Sofrimentos do Jovem Werther, de 1774, não existe registro histórico algum sobre o amor. A palavra, se existente,  significa um outro sentimento, uma outra relação com o outro, distinta desta inaugurada pelo pai alemão do romantismo em muitos cantos do mundo a palavra amor não existia, um exemplo é o grego que possui erros e pode ser melhor traduzida por relação sexual, ou phília, que deve ser traduzida ou por amizade ou mesmo uma relação de interdependência, e num grego mais recente, agape, que deve ser traduzido por uma doação espiritual.
          A palavra pode não existir, mas a ideia provavelmente já existia podem alegar os céticos. Historicamente, isso é uma falácia. A História e a Antropologia têm provas de que, quando uma palavra não existe dentro de um sistema cultural, isso quer dizer que o conceito preso a ela também é inexistente, é exatamente para poder exprimir conceitos novos que as palavra surgem, é isso, explica a Linguística, que explica porque uma língua se desenvolve, porque novas ideias e conceitos são introduzidos no universo cultural.

Agora se faça uma pergunta...
AFINAL O QUE É O AMOR ?​
 
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