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Owl on His Own (REVIEW SUBJETIVA)

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Joguei recentemente o jogo Owl on his Own (disponível no itch.io) e quis dar minha opinião em um pequeno texto falando do que achei do jogo. Podem me acusar de falta de objetividade, porém retruco dizendo que essa review não tinha como fim uma análise crítica profissional; nada mais é que um registro do que esse jogo me fez sentir, que quis compartilhar.

Eu joguei esse jogo em vídeo (Você pode achar aqui minha gameplay!!!) e posso dizer que foi uma boa experiência. Tem seus defeitos, porém conseguiu me surpreender e me tirar alguns sorrisos. É um jogo singelo e cativante que possui muitas coisas a serem discutidas, algumas que irei citar aqui.

Gameplay:
A gameplay é a de um walking simulator, você anda por aí pelos cenários surreais e interage com vários npcs. Não há batalhas ou algum tipo de mecânica de jogo, apenas um mapa grande para você explorar e ver o que ele reserva. Há alguns puzzles também que apimentam a experiência, mas o foco com certeza é na exploração e nos diálogos. Talvez isso que seja um pouco do pecado do jogo; o mapeamento é muito bem feito e natural, porém os recursos são bastante simples e muitas vezes repetitivos. Um jogo focado em passear por cenários ter gráficos tão simples acaba tirando um pouco do potencial do meio, porém devo ressaltar que há um contexto dentro da história para tal e que apesar do que eu disse, é algo que faz parte da experiência. O jogo balanceia essa questão com muitos diálogos e muitos cenários diferentes, aliviando a repetição de recursos, além de possuir pequenas cutscenes com desenhos mais detalhados dos personagens. Não testei de fato pra ver se o jogo é de fato linear, pois fiz todas as missões que me foram concedidas, mas devo dizer que há muita coisa que se você não prestar atenção você poderá perder.

História:
A história é um o foco do jogo. Ela é simples, porém a graça com que ela se desenrola me surpreendeu, além de possuir muitos momentos singelos e surpresas. Consegue tocar em aspectos complexos com uma grande naturalidade e tudo é contado com a simplicidade de um conto para crianças, é lindíssimo. A lore por trás do mundo também surpreende pelo nível de complexidade, eu me senti sempre incentivado a explorar e ler as placas para saber um pouco mais sobre o mundo.

Experiência:
O jogo, posso dizer, é um "jogo de experiência". Ele não vai trazer pra você mecânicas divertidas ou inovadoras ou sistemas empolgantes, sua força está na história que conta e no desenrolar do todo. Como já citei, possui um tema bem presente que dá sentido aos gráficos simples e todas as representações que usa para mostrar o mundo, tema o qual não irei estragar (jogue para ver! [ou não ver]), mas que foi coberto de maneira bastante criativa. Essa obra tem como principal foco os diálogos e interações entre personagens, então se você procura um game com muita ação ou mecânicas interessantes, ele não é pra você. Agora, se gosta de conversas mundanas e drama, além de experiências diferenciadas, Owl on His Own será uma experiência proveitosa.

Quaisquer comentários ou críticas em cima dessa review são bem-vindas. Caso queira desmistificar o que disse sobre o jogo, recomendo que o jogue e tire suas próprias conclusões. O jogo é curto, possui em torno de 3 horas (zerei em cerca de 5, em parte por ser enrolão, em outra por estar gravando), e vale a pena ser jogado.

É isso, tchau tchau.
 
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