Jully Anne comentou:
Podemos sim testar neste formato, evitaríamos problemas e seria mais prático para montarmos os decks.
Caso estejam de acordo, podemos já realizar essa pequena disputa no próximo dia 12, Sábado dia das crianças jogando cartinhas do demônio.
Me parece bom.
Kawthar comentou:
Na verdade existe sim, caso seja uma Md3 com o mesmo deck (no caso, podendo mudar de deck entre duplas e não duelos).
Você seria forçado a usar o mesmo deck na segunda (e, possivelmente, terceira) partida da Md3, então o side deck ajudaria sim a lidar com o deck do oponente.
Não acho que você entendeu completamente o meu ponto, ou sequer a efetividade de um Side Deck, mas estou completamente ok em explicar melhor meu ponto de vista com exemplos mais simples, começando por um bem realista do pq múltiplos decks countera a ideia de um side:
Ok, digamos que eu tenho 3 decks a meu dispor, 2 decks aleatórios que não serão de uso nesse exemplo, mas que são decks bem versáteis que eu me garanto contra pessoas normais, porém, o Pet existe e seus decks podem ser extremamente problemáticos, tendo a maior probabilidade de enfiar bem forte um OTK na minha fuça, então para assegurar que eu não perderei eu fiz um deck que roda Super Polymerization (Que está a 3 atualmente no TCG) e no meu Extra Deck eu coloquei todos os alvos que eu tenho conhecimento que o Pet sabe usar muito bem e deixei apenas uns 4 XYZs genéricos para eu utilizar, no side Deck outras XYZs genéricas e cartas de utilidade que podem me salvar indo segundo/primeiro.
Na minha partida contra o Pet, vejo que ele está de fato utilizando um dos decks que previ e consigo quebrar uma mesa extremamente problemática que não conseguiria sem a Super Poly, após vencer vamos para o jogo 2, onde eu troco todos os alvos que eu errei do meu Extra por XYZs genéricas que me ajudariam mais, mantendo os alvos efetivos. Agora eu não só tenho o controle da partida com base em uma carta que o oponente não pode responder e é relativamente fácil de se conseguir levando em conta que é até mesmo buscável, como eu não serei punido por isso, já que o espaço do Extra Deck não é um peso real por eu poder dedicar o Side inteiro desse deck em especifico pra derrotar 1 único jogador como eu posso simplesmente deixar esse deck de lado nas outras partidas, criando assim um hardcounter mais burro e cruel do que você estava tentando prevenir sugerindo isso.
Claro que ele poderia adiantar que eu faria isso e ir com um deck novo, porém ele estaria deliberadamente me dando a vantagem de possuir um deck que eu tenho experiência enquanto ele usa um deck novo que não sabe exatamente como manobra-lo, sendo bem mais passivo de missplay, e que tudo que aconteceria do meu lado é que eu rotacionaria os alvos pelas XYZs genéricas do Side e talvez até a própria Super Poly como fruto de eu ter não só 40~60 cartas pensadas especificamente em derrota-lo como também ter 15 cartas para corrigir qualquer erro de calculo que eu tive no main.
Kawthar comentou:
Um deck único pro evento todo tem os lados negativos também. Dependendo do tamanho do evento pode acabar se tornando extremamente monótono.
Em torneios oficiais, jogadores precisam usar o mesmo deck por 1 a 2 dias (Dependendo da duração do evento), muitos deles ficando com um arquétipo por um ano inteiro até a banlist pegar forte neles e ainda sim jogadores encontram formas que continuar com seus decks amados mesmo após levarem hits severos na banlist (Um belo exemplo recente foi o Dzzeff topando com Altergueist que ele joga a eras após uma das cartas mais importantes do deck indo a 1).
Se você juntar o fato de que a premiação de torneios oficiais de yugioh é horrível em comparação a praticamente qualquer outro TCG famoso no mercado, seria difícil de acreditar que teriam tantos jogadores competitivos se fosse chato ou massante jogar com um deck só por um evento inteiro por consecutivas horas e dias.
Kawthar comentou:
Dependendo dos decks das outras duplas do evento você pode perder o evento no momento que escolheu o deck (em caso de um hard-counter), independente do teu side.
Isso é literalmente para que o side deck existe, vamos a um exemplo:
Estou jogando de Zombie World, um deck de zumbis extremamente focado no cemitério, está tudo indo bem até eu e meu parceiro perder na moeda contra um jogador de Masked HERO. Assistindo nossa partida ele já começa o turno preparando um Dark Law, que totalmente destrói a minha estratégia de zumbis ou meus counters efetivos pra ele (Além de dificultar para mim buscar pela Zombie World). Com base na primeira derrota, vamos para as mudanças de side deck, onde eu troco 4 cartas menos efetivas por 3 cópias de "Effect Veiler" e 1 "Imperial Order", onde ambas são formas de counterar mecânicas de banish que meu deck tem tanto medo, a Imperial impedindo totalmente o uso de spells (Seria usada como resposta pra Mask Change) e Effect Veiler negando um Dark Law durante o turno e talvez forçando a troca dele por outro Masked Hero ou outra cópia do mesmo onde também aconteceria de ser uma carta relativamente genérica que também te ajudaria em outras match-ups (O que também entra em boas escolhas no deck building). Você deve ter notado, mas Imperial Order me afeta também! Pensando nisso eu escolho rodar cartas como "Shiranui Squiresaga" que não só vão perfeito na temática do deck, como me permitem me livrar tanto de cartas do oponente quanto de minha própria Imperial Order no momento que ela se tornar algo negativo no meu campo.
Isso ignorando totalmente que os duelos seriam tags e seu parceiro te ajudaria bastante a se livrar de cartas que ambos sabem que vão machucar vocês. Se os dois decks tem a mesma fraqueza, ambos mereceram serem punidos pela falta de atenção na escolha/deck building. Além de que no seu formato, você poderia escolher o deck errado na hora errada e AINDA levar hardcounter, então não só daria muito mais espaço pra estratégias baratas de focar em duelistas problemáticos como também não se livraria do problema.
Um bônus: Decks cânceres tem a tendência de serem bem lineares e frágeis, então sendo apenas 1 deck por pessoa, quanto mais rounds o jogador sobreviver com deck, mais os duelistas restantes entenderiam como ele funciona e saberiam lidar com ele muito mais rápido, nulificando totalmente o fator surpresa que eles tiveram no começo (3 decks pra uma pessoa funcionaria como bomba de fumaça trocando entre os 3 e confundindo geral, o que também não seria saudável). Esse é um dos principais motivos pelo qual esse tipo de deck raramente chega no cenário competitivo, e mesmo estratégias bem fortes tipo Mystic Mine Burn somem do mapa muito rápido por todo mundo aprender a lidar com o deck em um curto tempo (Novamente, normalmente usando cartas de Side Deck como Twin Twisters e outras formas de remoção que na carta certa absolutamente destrói a estratégia inteira).
Kawthar comentou:
Enfim, acho que um meio termo acaberia sendo a melhor escolha? Cada dupla montaria 2-3 decks pro EVENTO mas usaria 1 deck por Md3, só podendo usar o side pra alterar entre as partidas.
Dessa forma você não sabe qual deck você vai contra mas pelo menos consegue avaliar qual deck seu não é completamente inútil contra a dupla que você vai jogar. Também vai poder usar uma variedade maior de decks pelo evento, deixando ele bem mais divertido de se jogar overall.
Eu entendo da onde você vem com essa ideia, mas acho que já dei argumentos o suficiente sobre o pq isso não sairia tão bem. Outra coisa que precisamos considerar também, é que diferente do primeiro evento, dessa vez o pessoal se conhece bem melhor, então mesmo que não soubéssemos exatamente que deck a pessoa usaria, as tendências e modo de jogo preferido de cada um seriam brechas enormes pra abusar do sistema e meio que matar a parte inteligente que envolve usar um Side Deck bem montado durante um evento completo.
NineK comentou:
Enfim! Ok, vou tentar aprender algo novamente desse jogo. [member=126]AbsoluteXandy[/member], me passa uns decks e vídeos depois? :3
Opa, só me chamar no discord que a gente resolve isso tudo!