🤔 Para Refletir : "Por que tão sérios? Não... eu diria: por que tão perfeccionistas?" - Eliyud

Você se sente representado pelo Blanka do Street Fighter

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A existência virtual é mais como um "JOGO" de azar que sempre dá prêmios. Ronaldo Bento
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O BRASILEIRO MAIS FAMOSO DOS GAMES ESTÁ DE VOLTA

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Que legal temos um representante... Um autêntico brasileiro?​

Hoje visitei um primo e jogamos o Street Fighter V do PS4 e gostei muito de jogar com o Blanka e brinquei com meu primo o dizendo: O Blanka é nosso representante!

Ele não concorda! Na realidade vi que em grupos e fóruns da internet em que alguns jogadores ficaram um tanto quanto chateados com essa situação do Blanka. Que ele estaria sendo retratado como um desempregado, muambeiro, vendendo produtos sem marca (sua versão em pelúcia de si mesmo, que ele chama de Blanka Chan ou Fofinhoe que essa era a visão japonesa e gringa dos comerciantes brasileiros. Outros diz que isso se deve a situação de milhares de desempregados e da corrupção em que diversos países acompanham. Particularmente, eu acho um pouco exagerada essa opinião sobre o Blanka. Ele sempre foi um personagem caricato e a Capcom sempre trabalhou a galeria de lutadores de Street Fighter de maneira muito estereotipada quase que para todos os países. No geral, considerei uma piada divertida e nada ofensiva, mas fica aqui o registro da insatisfação de alguns jogadores tupiniquins.

E para vocês makers, acham que o Blanka é nosso representante? Ou que a Capcom sempre ridicularizou ele e possui uma visão estereotipada dos brasileiros?


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Bom, não é novidade que as desenvolvedoras estrangeiras, quando procuram abordar algo do Brasil, fazem-no de forma estereotipada e até mesmo preconceituosa; no caso do Blanka, sinceramente, eu não sei. Quando conheci o Blanka, sequer imaginei que ele fosse um representante do Brasil. Só fui descobrir isso no final da minha adolescência. Para mim, era só mais um personagem como todos os outros. E mesmo hoje, sabendo quem ele é, só consigo pensar nele com indiferença.
 
RaonyFM comentou:
Bom, não é novidade que as desenvolvedoras estrangeiras, quando procuram abordar algo do Brasil, fazem-no de forma estereotipada e até mesmo preconceituosa; no caso do Blanka, sinceramente, eu não sei. Quando conheci o Blanka, sequer imaginei que ele fosse um representante do Brasil. Só fui descobrir isso no final da minha adolescência. Para mim, era só mais um personagem como todos os outros. E mesmo hoje, sabendo quem ele é, só consigo pensar nele com indiferença.
Disse tudo. Sem mais!
 
Nah, sempre achei o Blanka divertido. Nós fazemos piadas diariamente com o pessoal do olho puxado e pastel de flango, nada mais justo do que eles revidarem à altura. Eu acho curioso como o pessoal gosta de dizer que "nós" somos irreverentes por aqui, que fazemos piadas com nós mesmos etc. Se um gringo faz, o pessoal se revolta, WTF. Aconteceu o mesmo com a Laura. O pessoal reclamou porque a moçoila está quase-semi-nua no jogo. Bom, se você ligar a sua TV nesse momento é bem possível que encontre a mesma coisa sendo divulgada como "heroína nacional, guerreira, exemplo de luta".

Não vou dizer o que penso sobre essa tal "representatividade" pra não gerar treta no tópico, Bento sempre mantêm os debates bastante civilizados e não serei eu a quebrar a tradição.
 
Muito obrigado pelos comentários pessoal!

O pessoal reclamou porque a moçoila está quase-semi-nua no jogo. Bom, se você ligar a sua TV nesse momento é bem possível que encontre a mesma coisa sendo divulgada como "heroína nacional, guerreira, exemplo de luta".

Bem lembrado [member=1211]Joseph Poe[/member] Ser sensual e sexual é cultural do país da Laura, ou seja, o nosso vide os programas, carnaval, novelas etc, mas também gerou comoção, por exemplo, no fundo do cenário brasileiro, temos três mulheres seminuas em roupas carnavalescas sambando e rebolando e elas estão tão ou mais expostas que a Laura. Até compararam ela com uma atriz de filmes eróticos. No entanto, também entendo o lado de quem se sente ofendido. Mas tanto o Blanka quanto a Laura e até outros brasileiros são todos do bem. Até o momento... Quem sabe uma desenvolvedora não faz um engravatado cheio de dinheiro (bonitão), mas corrupto... Opa será que ai... Alguém sentirá representado?     
 
BENTO comentou:
Muito obrigado pelos comentários pessoal!

O pessoal reclamou porque a moçoila está quase-semi-nua no jogo. Bom, se você ligar a sua TV nesse momento é bem possível que encontre a mesma coisa sendo divulgada como "heroína nacional, guerreira, exemplo de luta".

Bem lembrado [member=1211]Joseph Poe[/member] Ser sensual e sexual é cultural do país da Laura, ou seja, o nosso vide os programas, carnaval, novelas etc, mas também gerou comoção, por exemplo, no fundo do cenário brasileiro, temos três mulheres seminuas em roupas carnavalescas sambando e rebolando e elas estão tão ou mais expostas que a Laura. Até compararam ela com uma atriz de filmes eróticos. No entanto, também entendo o lado de quem se sente ofendido. Mas tanto o Blanka quanto a Laura e até outros brasileiros são todos do bem. Até o momento... Quem sabe uma desenvolvedora não faz um engravatado cheio de dinheiro (bonitão), mas corrupto... Opa será que ai... Alguém sentirá representado?   

Creio que o problema, nesse caso, é reduzir a cultura brasileira a carnaval, bunda e samba. Inclusive, é exatamente esse discurso que legitima o mercado sexual (e nem falo de prostituição, que se dependesse de mim, deveria ser legalizada e regulamentada, como em alguns países europeus, mas de tráfico sexual) no período de carnaval. Além disso, considero pertinente, em certos casos, levantar o debate da objetificação da mulher (aí alguém pode dizer "... mas e a objetificação masculina?", bom, trata-se de uma outra face da mesma moeda, o machismo, e uma questão não exclui a outra, pelo contrário, estão implicadas). E essa questão não atinge apenas a forma como as mulheres são representadas nos videogames, mas também na TV (novelas, a Globeleza etc.), e quem critica a objetificação nos jogos, se o faz com bom senso, também critica essa objetificação em outros âmbitos. É bom lembrar que a crítica feminista - a boa crítica -, é uma crítica da cultura em geral, e não deste ou daquele aspecto isolado, portanto, mídia, novela, videogame, cinema... está tudo implicado. Não há hipocrisia, portanto, em criticar a representação feminina nos jogos eletrônicos, sobretudo porque a crítica feminista já há décadas faz a crítica da mídia (Globeleza, novelas etc.). E, nesse sentido, insinuar hipocrisia é, no mínimo, desonestidade intelectual.​
 
Se não me engano, o Blanka nem mesmo é brasileiro, segundo o plot do Street Fighter. Ele era um gringo que se perdeu numa viagem na Selva Amazônica quando criança e cresceu como um selvagem. Não sei se mudaram o plot dele, mas era + ou - isso.

Respondendo a pergunta...

Não, Blanka não me representa como brasileiro.

E indo um pouco adiante sobre as questões levantadas aqui no tópico. Um, senão o principal, dos motivos que me fizeram desistir da tradução do Fantasya Final pra inglês foi o fato dos gringos serem completamente alienados a cultura brasileira.

A maioria dos gringos está pouco se lixando pra aprender mais sobre a cultura brasileira. Se eu fosse traduzir esse jogo, teria que "localizar" pra cultura deles, e isso iria quebrar completamente a proposta do jogo, que é justamente debochar e criticar certas coisas da nossa realidade.
 
Creio que o problema, nesse caso, é reduzir a cultura brasileira a carnaval, bunda e samba. Inclusive, é exatamente esse discurso que legitima o mercado sexual (e nem falo de prostituição, que se dependesse de mim, deveria ser legalizada e regulamentada, como em alguns países europeus, mas de tráfico sexual) no período de carnaval. Além disso, considero pertinente, em certos casos, levantar o debate da objetificação da mulher (aí alguém pode dizer "... mas e a objetificação masculina?", bom, trata-se de uma outra face da mesma moeda, o machismo, e uma questão não exclui a outra, pelo contrário, estão implicadas). E essa questão não atinge apenas a forma como as mulheres são representadas nos videogames, mas também na TV (novelas, a Globeleza etc.), e quem critica a objetificação nos jogos, se o faz com bom senso, também critica essa objetificação em outros âmbitos. É bom lembrar que a crítica feminista - a boa crítica -, é uma crítica da cultura em geral, e não deste ou daquele aspecto isolado, portanto, mídia, novela, videogame, cinema... está tudo implicado. Não há hipocrisia, portanto, em criticar a representação feminina nos jogos eletrônicos, sobretudo porque a crítica feminista já há décadas faz a crítica da mídia (Globeleza, novelas etc.). E, nesse sentido, insinuar hipocrisia é, no mínimo, desonestidade intelectual.

Muito bem colocado [member=1916]RaonyFM[/member]

E indo um pouco adiante sobre as questões levantadas aqui no tópico. Um, senão o principal, dos motivos que me fizeram desistir da tradução do Fantasya Final pra inglês foi o fato dos gringos serem completamente alienados a cultura brasileira.

A maioria dos gringos está pouco se lixando pra aprender mais sobre a cultura brasileira. Se eu fosse traduzir esse jogo, teria que "localizar" pra cultura deles, e isso iria quebrar completamente a proposta do jogo, que é justamente debochar e criticar certas coisas da nossa realidade.

muito obrigado pelo comentário [member=1673]CleanWater[/member]


Quando mencionei que o Blanka é nosso representante é o fato que ele se localiza no Brasil, cujo o cenário é a floresta Amazônica. Até fiz a brincadeira Que legal temos um representante... Um autêntico brasileiro?

Mas é para filosofar a respeito, pois muitas da obras feitas no Brasil não nos representam: programas, novelas, filmes, séries etc...  Quando teremos um game todo ambientado em nossa cultura? 

 
Li os comentários aqui e sinceramente concordo com o [member=1916]RaonyFM[/member]  e o [member=1211]Joseph Poe[/member]  (em partes), as pessoas se ofendam ou não essa é a imagem que a midia passa ao mundo de nosso país, qualquer um que pesquisar a opinião de outros países sobre o Brasil o senso comum sempre vai afirmar que somos um país de farra, de alegria, e em certos casos até mesmo de prostituição, quantas pessoas de nosso país defendem o funk ilícito e o carnaval como algo normal (chegando a afirmar que não tem nada mais tudo isso que é apenas nossa cultura) então já que é essa imagem que o nosso país abertamente mostra ao mundo, não é de se esperar que manchem a nossa imagem mesmo segundo alguns dizem por aí, eu concordo que esta imagem deturpada de nosso país não representa o Brasil como um todo (e eu me encaixo nisso) mas fazer o que o mundo sempre girou em torno do voto da maioria (ou pelo menos, pelo voto de quem tem mais grana e influência para falar) o mundo sempre foi assim e sempre será.

Enquanto a questão do blanka eu curto muito ele na moral se tornou o icone de personagens brasileiros em jogos (se não o primeiro) se vocês pesquisarem sobre personagens famosos e populares de games que são brasileiros o blanka sempre estará em primeiro na lista, ultrapassando até mesmo personagens de games brasileiros que não são esteriótipos, e é isso que faz o sucesso de blanka, um personagem tão simples mas que consegue alcançar todos os tipos de pessoas justamente por ser um personagem esteriótipo, pergunte para qualquer tipo de gamer br qual personagem brasileiro ele conhece, a grande maioria sempre vai lembrar do blanka, e nunca de personagens como Sean, Eddie Gordo, ou até mesmo Carlos Miyamoto de final fight que representa bem mais a comunidade gamer BR do que qualquer outro personagem brasileiro (justamente pelo fato da maioria dos gamers, gostarem da cultura japonesa) e ninguém lembra deles, além do mais blanka o icone gamer brasileiro mais popular entre os memes HUEBR, a Capcom ja falou varias vezes que pede desculpas pelo blanka pois a intenção deles nunca foi ofender os brasileiros com este personagem, então afirmar que em street fighter V fez uma história de blanka justamente para ofender os brasileiros é porque no mínimo nunca pesquisaram nada a respeito do assunto para saber se a Capcom realmente quis ofender ou não, e mesmo que a intenção fosse trazer esta interpretação de nosso país, não tem muito sentido se ofender com isso, porque realmente é uma realidade que nosso país esta passando então por que seria uma ofensa falar da realidade ??? :x Minha opinião
 
Nossa quanta coisa, acabei de ler tudo aqui, saudade desses tópicos de debate.

Eu curto sim o Blanka, mas não me importa muito a nacionalidade dele. Na minha opinião todas as histórias dos personagens de Street são rasas tirando a dos principais (Rui, Ken, Guile e Chun Li) por motivos óbvios, Japão ama EUA. E olha que até a história deles eu acho fraca.

Quanto a me representar como brasileiro me importa menos ainda, afinal não dou valor algum ao que o vizinho do prédio pensa sobre mim que dirá o resto do mundo. Acho que esse desprendimento vem com a idade.

O único que me representa sou eu mesmo e nem isso eu faço bem, mas eu levo os ensinamentos do meus pais muito á sério: O único que pode me envergonhar ou me fazer orgulhar são os meus atos e o de mais ninguém.

Acho que da minha parte é isso maninhos, paz. o/



 
Um cara verde que solta choque e tá desempregado, isso me representa? Absolutamente.

Eu adoro essas coisas random, por mais que ele "não seja humano" e seja todo estranhão, acho o personagem bem massa se levar em conta que ele faz parte da gama mais alívio cômico do jogo. Pulando um pouco pra Laura, acho ela tão legal quanto Blanka, se não até mais, no caso dela, me parece muito mais uma admiração do que qualquer coisa, se levarmos em conta jogos de luta ter como alvo um público masculino mais maduro (Só veja os grandes nomes do cenário competitivo de SF, por exemplo) e vermos a VASTA lista de personagens femininas extremamente sexualizadas, é muito bobagem se preocupar com isso só por ter acontecido de uma delas por X motivo ser brasileira.

O fato do resto do mundo ter preconceito com nosso país com futebol, carnaval, florestas bonitas ou seja lá o que for, não é necessariamente ruim, pois na nossa cabeça isso soa totalmente pejorativo, mas quando paramos pra conversar com um gringo de verdade sobre, normalmente é muito o contrário. Nós como brasileiros que somos carentes de boa visão do resto do mundo e nos prendemos a detalhes idiotas. Só ver o lendário 7 a 1 que a gente sofreu, se tu for ver, a gente brasileiro somos os únicos que realmente lembram disso de verdade, a grande massa do resto do mundo guarda mais a memória de sermos o único país do mundo a ter participado de todas as mundiais.

É interessante você parar pra pensar que nós mesmos não sabemos a fundo a cultura de TODOS os países do mundo e muitas vezes quando vamos os retratar em nossos jogos ou o que for, acabamos ficando pelas coisas mais superficiais que achamos na internet. Acho fácil de mais prestar atenção só quando o alvo é a gente, por mim podem fazer mais Blankas, acho massa personagens BRs carismáticos aparecendo por aí.

Street Fighter especificamente tem uma gama de personagens exagerados, independente da nacionalidade, acho uma besteira enorme crucificar nosso amiguinho Blanka.


Aliás, desculpa a repetição de palavras, só veja quando eu escrevi isso, to morrendo de sono xD​
 
RaonyFM comentou:
E, nesse sentido, insinuar hipocrisia é, no mínimo, desonestidade intelectual.

A ideia não é criticar a representatividade feminina, é criticar a representatividade em geral. Eu coloco o uso desse termo na lista das dez ideias mais idiotas do século e ideias idiotas devem ser tratadas como ideias idiotas. Por exemplo, o que você diria se alguém desse a seguinte ideia: "De hoje em diante fica proibido olhar pra lua sem licença.". É ridículo assim como quando alguém me diz que eu deveria me ofender porque uma pessoa que eu não conheço fez uma caricatura dos "brasileiros". Analisemos: o Blanka prejudica alguém? No sentido literal da palavra, ele está causando algum prejuízo? Pois é. "Ah, mas mancha a nossa imagem lá fora." Preocupe-se com a sua imagem e com as suas responsabilidades. O "país" já está velho demais pra esse sentimento tribal coletivo.

BENTO comentou:
Mas é para filosofar a respeito, pois muitas da obras feitas no Brasil não nos representam: programas, novelas, filmes, séries etc...  Quando teremos um game todo ambientado em nossa cultura? 

Não acho importante essa valorização da 'nossa' cultura. Seria legal ver algo ambientado na cultura que conhecemos, o que é bem diferente. E mesmo assim só porque é com o que estamos acostumados a conviver. O pessoal também vive reclamando que preferimos a cultura 'de outros países'. Primeiro, cultura não é propriedade. Segundo, o velho mundo teve muito, mas muito mais tempo pra evoluir e valorizar 'seu' folclore se comparado à* América Latina. Já sabem onde vou chegar, né?

TsuYa comentou:
Nossa quanta coisa, acabei de ler tudo aqui, saudade desses tópicos de debate.

Eu curto sim o Blanka, mas não me importa muito a nacionalidade dele. Na minha opinião todas as histórias dos personagens de Street são rasas tirando a dos principais (Rui, Ken, Guile e Chun Li) por motivos óbvios, Japão ama EUA. E olha que até a história deles eu acho fraca.

Quanto a me representar como brasileiro me importa menos ainda, afinal não dou valor algum ao que o vizinho do prédio pensa sobre mim que dirá o resto do mundo. Acho que esse desprendimento vem com a idade.

O único que me representa sou eu mesmo e nem isso eu faço bem, mas eu levo os ensinamentos do meus pais muito á sério: O único que pode me envergonhar ou me fazer orgulhar são os meus atos e o de mais ninguém.

Acho que da minha parte é isso maninhos, paz. o/

É isso aí, jovem [member=994]TsuYa[/member]. A tal 'representatividade' nada mais é do que tentar se orgulhar do mérito de outra pessoa ou de se envergonhar por uma atitude ou imagem de terceiros. Se fulano disse que fez algo 'em nome de' é outra história, mas no geral é só isso. Repetindo o que disse acima: passou da hora de cada um perceber que é o único responsável pela própria vida, parar de reclamar por bobagem e ir fazer algo de útil para mudar o que acha que está errado. Voltando ao jogo: se alguém acha que o Blanka não 'representa' a sua própria visão dos brasileiros, crie um personagem que o faça e problema resolvido. Próximo.
 
A ideia não é criticar a representatividade feminina, é criticar a representatividade em geral. Eu coloco o uso desse termo na lista das dez ideias mais idiotas do século e ideias idiotas devem ser tratadas como ideias idiotas. Por exemplo, o que você diria se alguém desse a seguinte ideia: "De hoje em diante fica proibido olhar pra lua sem licença.". É ridículo assim como quando alguém me diz que eu deveria me ofender porque uma pessoa que eu não conheço fez uma caricatura dos "brasileiros". Analisemos: o Blanka prejudica alguém? No sentido literal da palavra, ele está causando algum prejuízo? Pois é. "Ah, mas mancha a nossa imagem lá fora." Preocupe-se com a sua imagem e com as suas responsabilidades. O "país" já está velho demais pra esse sentimento tribal coletivo.

Bah, mas eu mesmo disse neste tópico que quanto ao Blanka eu sou indiferente, e vou além: fazer polêmica com ele seria perda de tempo. Mas eu discordo totalmente de que o termo representatividade não possui o seu valor. Costuma-se fazer usos idiotas dele? Sim, mas daí dizer que ele é idiota, ainda mais sem apresentar quaisquer justificativas para tal, é excessivo. Nem de longe sou patriota, aliás, sequer acredito que existe uma Cultura (com "c" maiúsculo) brasileira, mas desprezar a questão da representatividade é desprezar as consequências concretas de como certos sujeitos sociais são representados. Eu argumentei na minha postagem que a imagem que se faz do Brasil (especificamente da mulher brasileira) incentiva práticas inaceitáveis, como o tráfico sexual, e se isso não é prejudicar alguém, então, eu não sei o que é.

Vale lembrar que, do ponto de vista sociológico, a representatividade é um sintoma de uma certa estrutura social excludente, não é mero capricho esquizofrênico de militante, mas um conceito crítico pertinente com décadas e décadas de uma literatura especializada sobre ele, da filosofia à antropologia. Você menospreza a representatividade como se ela não tivesse nenhuma implicação concreta, e por isso ignora que a forma como minorias étnicas ou sexuais são representadas diz muito sobre como a sociedade em geral vê tais minorias e se relaciona com elas (inclusive, através da violência, física ou simbólica). Só porque você não é capaz de ver, seja lá por qual razão, as implicações concretas, não significa que elas não existam. O mal uso de conceitos diz respeito às pessoas, e não a uma falta de sentido do próprio conceito. Se eu vejo uma pessoa utilizando de forma equivocada um determinado aparelho, não vou sair por aí dizendo que tal aparelho deveria ser jogado fora.​
 
Vamos por partes. Eu tinha escrito um testamento, mas é melhor resumir:

1º: Não é porque a TV é repleta de mulheres semi-nuas que um traficante vai pensar em sequestrar mulheres e obrigá-las a se prostituir, ele vai fazer isso em qualquer lugar. No máximo, esticando muito o argumento, você pode dizer que ele pode fazer isso aqui porque vai achar que vai ser mais fácil fazer isso aqui. Uma coisa não tem ligação com a outra. Jogar jogos violentos te faz violento? É o mesmo argumento.

2º: Representação requer autorização, o que quase nunca ocorre por aqui. Fulano aparece se dizendo representante dos direitos das mulheres: Ok, já que você está generalizando, se aparecer uma única mulher que discorda do que você diz seus argumentos são inválidos. Ela é mulher e você não a representa, e aí? E não, isso não invalida o primeiro ponto. Dizer que uma faca é perigosa é diferente de dizer que a faca é perigosa e que devia ser usada em assassinatos.

3º: A sociedade como entidade não existe. Sociedade é um aglomerado de indivíduos, mesmo que eles se organizem em grupos eles não deixarão de ser indivíduos. Repetindo a palavra: o indivíduo é a menor minoria, não tem essa de minorias étnicas/ de gênero/etc. Fulano pode se definir como um destes, mas o fato de que agora ele faz parte de um grupo não significa que ele deixou de ser um indivíduo. Antes que alguém me processe: em uma "sociedade" - usando o termo livremente - ética e moral, os únicos direitos plausíveis são os direitos naturais. O resto é privilégio quer você concorde com isso ou não. E não, não estou me baseando na minha ética e moral, estou me baseando na única ética e moral que se defende por si mesma. Por este motivo eu a apoio, não o contrário.

4º: Voltando ao termo 'representatividade'. Quando você contrata um advogado ele te representa. Quando você não pode ir até determinado evento e contrata/envia um representante, mesma coisa. Sair por aí bradando que os grupinhos auto-segregados precisam ser representados não é representatividade. Inclusive, pode acabar sendo calúnia, difamação, mentira etc. Novamente usando o exemplo da mulher: se fulano diz que representa todas as mulheres, depois diz alguma bobagem, quer dizer que todas as mulheres concordam com aquela bobagem? Nessas horas a culpa é do indivíduo, né?

5º: Como o TsuYa disse, a melhor representação do indivíduo é ele mesmo. Estas pessoas já são adultas e seria interessante se começassem a agir como tal. Assuma suas próprias posições, defenda seus próprios argumentos e não se esconda atrás de um bode expiatório que pode ser jogado fora quando algo sai dos planos. Se você não gosta do modo como sua imagem está sendo *apresentada*, represente-se de modo melhor ou faça algo a respeito. Reclamar é válido, mas inútil.

6º: De fato, as consequências da "representatividade" existem e são óbvias. O que está errado é o termo: um indivíduo se sente representado quando outro indivíduo com o qual compartilha alguma semelhança - cor de pele, gênero, etc - é retratado de modo pejorativo? Não. Então se alguém está dizendo que todos os indivíduos com essa característica se encaixam no padrão do representado isso é difamação, calúnia. Apresentação, não representação. É, isso é só uma repetição de dois outros pontos dessa mensagem, mas é interessante deixar isso claro. As pessoas tem todo o direito de destruir o idioma que usam se souberem os problemas que isso vai causar caso as mudanças se tornem padrão.

7º: Sabia que ia acabar fugindo do tópico. Já que a culpa disso é unicamente minha e não de um grupo de indivíduos com os quais compartilho algumas ideias - ou o contrário -, também é meu dever consertar: Não, nem o Blanka nem qualquer outro personagem "brasileiro" me "representa" assim como não representa ninguém. Se sentir orgulhoso pelo mérito de outra pessoa é se contentar com migalhas de algo que nem foi jogado para você. Se sentir ofendido com a mesma coisa é compartilhar da dor do soco que um boneco imaginário deu em uma entidade imaginária. Claro, todos são livres pra fazer isso, mas continua sendo burrice.


Ah, antes que eu me esqueça: a turminha que gosta de lutar contra objetificação devia lutar contra o estado - com 'e' minúsculo mesmo. - não contra alguma imagem descaradamente sensual. É bom lembrar que as pessoas possuem número de série, certificado de procedência, certificado de garantia, área de operação e entrada e saída de comandos. Não é ficção, mas você tem a mesma documentação de uma máquina de lavar louça.
 
"1º: Não é porque a TV é repleta de mulheres semi-nuas que um traficante vai pensar em sequestrar mulheres e obrigá-las a se prostituir, ele vai fazer isso em qualquer lugar. No máximo, esticando muito o argumento, você pode dizer que ele pode fazer isso aqui porque vai achar que vai ser mais fácil fazer isso aqui. Uma coisa não tem ligação com a outra. Jogar jogos violentos te faz violento? É o mesmo argumento."

Se o seu argumento fosse válido, não haveria aumento estatístico (que você pode encontrar facilmente com um simples Google, eu não me darei esse trabalho) de casos de tráfico sexual justamente em períodos de carnaval. E o fato do tráfico sexual envolver, majoritariamente mulheres, tem sim a ver com a forma como o ser-mulher é compreendido socialmente, e isso reflete-se em todos os âmbitos da sociedade: das micro-relações interpessoais às instituições como a mídia e o Estado. E quando você estabelece relações de causa-efeito diretas, você está simplificando uma questão muito mais complexa, que envolve "n" fatores, dentre eles, a forma como sujeitos sociais são representados. Você trata a questão do tráfico como se fosse a mesma coisa em qualquer lugar do mundo, em qualquer contexto social ou histórico, e isso também não é verdade, pois o Brasil, aqui na América Latina, ocupa o primeiro lugar no índice de turismo sexual, e esse número elevado está intimamente ligado com o carnaval, o que já foi demonstrado estatisticamente pela ONU.​

2º: Representação requer autorização, o que quase nunca ocorre por aqui. Fulano aparece se dizendo representante dos direitos das mulheres: Ok, já que você está generalizando, se aparecer uma única mulher que discorda do que você diz seus argumentos são inválidos. Ela é mulher e você não a representa, e aí? E não, isso não invalida o primeiro ponto. Dizer que uma faca é perigosa é diferente de dizer que a faca é perigosa e que devia ser usada em assassinatos.


Você está partindo do pressuposto de que eu admito a legitimidade de noções tais como "lugar de fala". Se eu admitisse a legitimidade de tal noção, seu argumento até seria válido, mas não é esse o caso. Você está incorrendo num equívoco comum, que é tomar o conceito de representação pelo seu sentido puramente jurídico, mas o conceito de representação cabível no contexto político-social não é jurídico: representação, aqui, é o aspecto mediante o qual um objeto se apresenta à minha percepção produzindo um determinado sentido ou conjunto de sentidos. Isto é, representar consiste em determinar a forma pela qual um objeto aparece, sendo a forma pela qual o objeto aparece uma expressão da sua essência, ou seja, daquilo que o objeto é.​

º: A sociedade como entidade não existe. Sociedade é um aglomerado de indivíduos, mesmo que eles se organizem em grupos eles não deixarão de ser indivíduos. Repetindo a palavra: o indivíduo é a menor minoria, não tem essa de minorias étnicas/ de gênero/etc. Fulano pode se definir como um destes, mas o fato de que agora ele faz parte de um grupo não significa que ele deixou de ser um indivíduo. Antes que alguém me processe: em uma "sociedade" - usando o termo livremente - ética e moral, os únicos direitos plausíveis são os direitos naturais. O resto é privilégio quer você concorde com isso ou não. E não, não estou me baseando na minha ética e moral, estou me baseando na única ética e moral que se defende por si mesma. Por este motivo eu a apoio, não o contrário.

Tudo o que você disse aqui não passa de um aglomerado de pressupostos assumidos se criticidade alguma. Você ignora que a ideia de um indivíduo como unidade possui uma historicidade, nem sempre foi assim, e é totalmente questionável a substancialidade do indivíduo como primeiro e último termo do social. Sua compreensão de individuo nasce na modernidade, com pensadores liberais como Hobbes, não é objetiva, mas pertence a uma escola de pensamento baseada numa metafísica naturalista que apenas os mais ingênuos conseguem engolir.  O indivíduo, como unidade, é uma abstração tanto quanto a sociedade pensada em termos de uma totalidade orgânica (como acreditava Durkheim). O indivíduo é um efeito, uma forma que nasce de certas relações sociais, econômicas, políticas, culturais etc. E a sociedade, ao contrário do que argumentam pensadores como Hobbes, não é apenas o conjunto unificado dos indivíduos, e aqui reside a grande falha da filosofia liberal: o todo (o social) é maior do que a simples soma de suas partes, ele é um complexo de relações, complexo dentro do qual nascem, simultaneamente, indivíduo e sociedade como polos opostos, sendo essa oposição dialética uma simplificação grosseira da dinâmica social.​

4º: Voltando ao termo 'representatividade'. Quando você contrata um advogado ele te representa. Quando você não pode ir até determinado evento e contrata/envia um representante, mesma coisa. Sair por aí bradando que os grupinhos auto-segregados precisam ser representados não é representatividade. Inclusive, pode acabar sendo calúnia, difamação, mentira etc. Novamente usando o exemplo da mulher: se fulano diz que representa todas as mulheres, depois diz alguma bobagem, quer dizer que todas as mulheres concordam com aquela bobagem? Nessas horas a culpa é do indivíduo, né?

Novamente, você está tomando o termo representatividade na sua acepção jurídica, e isso além de equivocado, só mostra que você está falando sobre o que não conhece, e que possui uma compreensão rasa de uma questão muito maior, porque NENHUM teórico da sociologia ou da filosofia toma o conceito de representação no seu sentido jurídico. Você não se deu ao trabalho de compreender o conceito antes de criticá-lo, o que o coloca no mesmo nível daqueles que o usam de forma irresponsável para fins ideológicos. Em ambos os casos, faltam as mesmas coisas: estudo e senso crítico.​

Ah, antes que eu me esqueça: a turminha que gosta de lutar contra objetificação devia lutar contra o estado - com 'e' minúsculo mesmo. - não contra alguma imagem descaradamente sensual. É bom lembrar que as pessoas possuem número de série, certificado de procedência, certificado de garantia, área de operação e entrada e saída de comandos. Não é ficção, mas você tem a mesma documentação de uma máquina de lavar louça.

Ué, e quem foi que disse que isso não é feito? Esse comentário só mostra que você não sabe do que está falando e, pior, critica um espantalho. A objetificação é apenas um ponto dentro de uma crítica política que engloba cultura, instituições e economia. Qualquer autor que trata dessa questão (a objetificação dos sujeitos) - Foucault, Deleuze, Agamben, Buttler, Derrrida, a Escola de Frankfurt etc. - fazem-no dentro de uma crítica maior: a crítica política do nosso tempo. Esse comentário infeliz serve apenas para indicar o que eu já suspeitava: você não conhece aquilo que critica, não se deu nem ao trabalho de realizar a genealogia dos conceitos, e ouvir o que toda uma literatura política tem a dizer sobre a questão. Eu encerro minha participação neste tópico aqui, porque não sou obrigado a ensinar o abecedário para quem já deveria sabê-lo de cor e salteado. Eu exijo dos meus interlocutores o mínimo de domínio sobre o assunto que se pretende tratar, e não é o que vejo aqui.​



Au revoir!
 
Só pra constar uma coisa aqui:

Todo mundo fala que o Brasil "não tem cultura própria", mas nunca procuraram conhecer a nossa cultura.

Da onde veio o brigadeiro, a coxinha? Já pararam pra pensar nisso?

Nossa cultura está "tão entranhada" na gente, que a gente nem percebe que certas coisas são nossas, unicamente nossas, e que não existem em nenhum outro lugar do mundo.

Se a gente parar pra pensar, nenhum outro país tem "cultura própria" também, afinal, eles sempre vão descender de alguma outra civilização que também sofreram algum tipo de "colonização" no passado, passaram pelo mesmo fenômeno de "aculturação" que nós também passamos, e hoje são o que são, e ninguém desmerece a cultura deles por causa disso.
 
Pra falar a verdade,eu nunca dei muita bola pro Blanka. É ridículo que ainda exista brasileiros que se ofendem com a imagem que ele passa,pois o personagem nem é brasileiro,ele apenas representa o Brasil '-'.

Nunca vi um indiano reclamando do Dhalsim ser anoréxico igual as pessoas que passam fome nos países da África e em alguns da Ásia,nem mesmo russos fazendo birra,pois até hoje as cores do traje do Zangief  faz apologia a bandeira do comunismo da União Soviética. Acha que eu estou brincando? Compare:
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Então seguindo a lógica desta pessoas que dizem que o Blanka é um personagem ofensivo e estereotipado,Street Fighter no geral seria um jogo racista '-'. A resposta para a pergunta deste tópico é não,porém não vejo nenhum problema com o personagem.
 
Re: 1º: Aqui você usa estatísticas da ONU pra apoiar seu argumento, excelente fonte. Eu não precisaria dizer mais nada, é o mesmo que basear seus argumentos com base nas pesquisas da Globo, Folha e afins. Mas, vamos lá. Explicando o porquê de eventos citados acontecerem mais durante o Carnaval, já que nos rebaixamos a este nível. É uma festa, todo mundo está bêbado nas ruas. Em meio a essa bagunça você esperava o quê? Que houvessem mais pessoas sendo sequestradas em uma quarta-feira santa dentro das capelas? Usar o "evento" como argumento é o mesmo que dizer que as pessoas sentem mais frio no Canadá porque lá neva, é evidente. E sim, sequestro é sequestro em todo mundo independentemente do contexto. Não estou falando do motivo, mas do ato. Quebrar um ovo aqui ou na Rússia ainda é quebrar um ovo. Não interessa qual foi o contexto histórico mais velho e empoeirado que levou o ato a acontecer, continua sendo sequestro.

Re: 2º e 4º: Interessante misturar o debate jurídico já que se aplica ao exemplo que dei. Porém, se reler o comentário anterior você notará que é justamente isso que eu estou criticando. O uso incorreto do termo. Ou seja, substituímos seu parágrafo por "apresentar é diferente de representar" e pronto. Quanto ao quarto item, supondo que você acredita que o todo é maior que a parte, pode-se dizer que você está compartilhando de ideias lindas e maravilhosas como as do regime Norte-Coreano. O indivíduo não é nada se comparado ao coletivo, ele deve ser massacrado, seus desejos e aspirações reprimidos caso discordem com o desejo do coletivo. Orwell exemplificou muito bem o resultado dessa mentalidade em 1984, assim como Zamiátin em Nós. Sim, estou usando literatura de ficção para embasar um argumento, leia as obras citadas e entenda o porquê. Repito: a sociedade não pensa, indivíduos pensam. A sociedade não escolhe, indivíduos escolhem. A sociedade não é, indivíduos são. O complemento disto está logo abaixo.

Re:3º: Curioso dizer que eu não estudei quando você compara o que eu disse com Hobbes e Durkheim. Se você leu alguma obra dos mesmos saberia identificar que, embora eu compartilhe de algumas ideias liberais, não sou um. A sua "dinâmica social" se resume em "o indivíduo é fruto da sociedade onde vive". Façamos um experimento simples: TODAS as pessoas que vivem em determinado lugar são iguais? Só responda, seu argumento diz que o indivíduo é formado por uma série de variáveis definidas pela sociedade no momento em questão. Se os indivíduos de uma mesma geração foram expostos às mesmas variáveis que, em dado momento tiveram os mesmos valores, supõe-se que eles devam ser iguais. Como dito no ponto acima, a sociedade não existe. Indivíduos podem ser o resultado de suas interações com outros indivíduos, não de uma entidade abstrata. Essas interações sim, podem variar e definir os diferentes comportamentos e mentalidades para diferentes indivíduos. Se dissesse isso dessa forma eu concordaria. Cuidado com essa mentalidade, nunca deu certo em lugar algum. Aliás, não preciso dizer isso, você é uma pessoa culta. Você pesquisou, você sabe.

Re: 5º: Jesus Cristo! Achei que citar a ONU fosse um problema, mas chegamos à* Escola de Frankfurt. Espero sinceramente que você não tenha usado essa referência como um "bom exemplo".  De fato, foram estudiosos geniais, mas resumindo, pra quem não conhece, os estudos feitos pelos fundadores da dita 'organização' focaram moldar a mente e o comportamento dos indivíduos em prol da criação, como o próprio Horkheimer disse, "de indivíduos idênticos que não se confrontem entre si e que não troquem ideias, operando como máquinas automáticas e sem emoção". Não se pode dizer que eles eram burros, porque seu método funciona até hoje, mas tudo bem, ainda vou responder ao comentário. Aliás, eu iria, porque o que vi foram alguns impropérios dizendo que não estudei, mas não vi argumentos. Já eu só exijo dos meus interlocutores que eles respondam aos questionamentos propostos.

E você está certo quando diz que eu não estudei. Isto é, não frequentei uma faculdade pra ganhar um pedacinho de papel provando que ouvi algumas pessoas dizerem algumas coisas durante muito tempo. Todas as minhas referências vem das respectivas literaturas. Chega a ser ridículo tentar ocupar o cargo de "O Fabuloso Cult" em um fórum de RPG Maker, então não preciso provar pra ninguém o que li ou não li. Isso é coisa de adolescente ou de universitário - no pejorativo mesmo.

Peço desculpas novamente ao Bento por ter transformado seu tópico nessa baixaria. Hipocrisia minha dizer isso enquanto continuo jogando lenha.
 
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